Mulher morre amarrada em cruz mestra de cemitério no interior do RS

No início deste sábado (10), a Brigada Militar recebeu informações sobre o falecimento de uma mulher, possivelmente envolvida em um ritual religioso, no cemitério situado na Colônia Antão Faria, no interior de Formigueiro.

Durante o trajeto para o local, a equipe deparou-se com um veículo em sentido contrário. Ao abordá-lo, os policiais descobriram que a vítima já sem vida estava sendo transportada para o hospital. Acompanhando o veículo, a equipe testemunhou a confirmação do óbito pelo médico de plantão no hospital.

De acordo com as investigações da Rádio Integração, o marido e o filho da vítima, identificada como Zilda Correa Bitencourt, de 58 anos, procuraram “pais de santo” para realizar um ritual, alegando que a vítima sofria há mais de 20 anos com a presença de “duas entidades” que a possuíam. Zilda teria chegado de Restinga Sêca na manhã de sexta-feira (9) para participar do ritual.

Segundo relatos da Rádio Integração, durante o ritual a vítima foi submetida a torturas físicas, incluindo socos, tapas, pisões na cabeça, golpes com varas verdes em várias partes do corpo, além de ter sua cabeça batida no chão repetidamente e, por fim, ter sido amarrada a uma cruz no cemitério local.

A Brigada Militar deteve os quatro “pais de santo”. Segundo informações de Fernando Ramos, que seria um dos suspeitos, eles eram um casal de irmãos e o outro era o pai. Os suspeitos foram levados à Delegacia de Polícia de Formigueiro, onde foi feito o registro da prisão em flagrante. O marido e o filho da vítima também foram levados à Delegacia.

A polícia irá investigar os quatro suspeitos por suspeita de homicídio doloso qualificado (tortura com resultado morte).

Fonte: www.michelteixeira.com.br

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