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Mercado especulativo desafia aplicadores e cria instabilidade econômica, com Tulio Lichtenstein

Diante de um mercado especulativo, o TL News desta quarta-feira (31), foi marcado por diversos temas e questionamentos, com o comentarista econômico, Tulio Lichtenstein.

Desafios para os aplicadores

Aproveitando o gancho, no Dia do Desafio, uma campanha mundial de incentivo à pratica de atividade física e esportes, Lichtenstein, foi questionado sobre os desafios de ser um aplicador. “Aqueles que não querem se expor ao risco, tem perfil conservador, a dica é trabalhar com a renda fixa. Estamos com uma taxa Selic de 13,75%, fazia tempo que não víamos essa taxa. Por isso, para o aplicador hoje, o maior desafio é conseguir fazer suas reservas e manter seus recursos aplicados, sem ter que buscar nas suas aplicações a manutenção dos custos do dia-a-dia”, respondeu.

Fatos que abalam a economia

Diante de um mercado “especulativo, frente a investidores internos, externos, a indústria, votação do plano do arcabouço, encontro com líderes mundiais no nosso país, o mercado fica abalado”, relatou o comentarista. Diante de uma economia já fragilizada por esses motivos, novas informações e medidas aprovada, acaba não favorecendo o investidor que fica na tal “sinuca de bico”.

“Nós estamos vivendo um período das commodities em baixa, a questão da soja, trigo, milho, o próprio petróleo, tudo isso está automaticamente impactando o mercado e fazendo com que os índices oscilem tanto”, explicou.

Poupança

Diante de informações de que o presidente Lula teria anunciado planos de confiscar valores em poupança, o tema tem repercutido. “Ainda que seja estranho ver poupadores de poupança, fiz um levantamento e o Brasil possui atualmente R$ 967 bilhões aplicados em caderneta de poupança. É abaixo da meta de R$1 bilhão, mas é muito dinheiro. Mas, é algo que vejo que o presidente não terá coragem de tomar uma atitude de segurar este recurso, seja ele para aplicação do BNDES ou outras frentes, não vejo que isso seja motivo de preocupação”, afirmou Lichtenstein.

ICMS da gasolina

A mudança no modelo de cobrança do Imposto sobre Circulação de mercadoras e Serviços (ICMS), prevê a partir desta quinta-feira, 1º de junho, pressionar um aumento nos preços da gasolina no Brasil. “O cenário é de aumento dos combustíveis, vamos aguardar essa virada de mês para ver o que irá acontecer e quais serão os reflexos”.

Moeda única

Moeda única, o tema voltou à tona dentro das 10 principais pautas que foram discutidas com os líderes mundiais, impactando o mercado. “Na minha opinião particular e experiência que tenho no mercado é algo sem cabimento. Um absurdo estar sendo cogitado isso, essa tal moeda comercial, para negócios. O dólar é o dólar e, é muito difícil mudar isso”, enalteceu Tulio Lichtenstein.

Dólar

Na última semana o dólar fechou em queda, “o dólar turismo, por exemplo, R$5,15, R$5,13 e ontem, estávamos trabalhando na casa dos R$5,25, R$5,27, já apresentou aumento frente ao que estávamos falando anteriormente. A projeção para o dólar comercial é de R$ 5,20 até o final de final de 2023, mas o boletim Focus já trouxe algo diferente, apontando para R$5,11. Então, o cenário é de uma moeda de baixa”, finalizou.

 

 

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