Mais uma professora da URI conclui doutorado

A professora e pesquisadora Marisa Lúcia Romani Paraboni, que ministra disciplinas na área de imunologia e microbiologia nos cursos de graduação da área da área da Saúde da URI Erechim, realizou a defesa da tese de Doutorado, concluído no Programa de Pós-Graduação em Oftalmologia e Ciências Visuais na UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo).

O título da tese foi “Toxoplasma gondii: caracterização de nova cepa em carne suína, soroprevalência e biomarcadores sistêmicos associados com a infecção em doadores de sangue e em pacientes com e sem toxoplasmose ocular do sul do Brasil”. A defesa foi composta por banca de quatro doutores titulares: Claudio Silveira, Joao Rafael de Oliveira Dias, Mario Junqueira Nobrega e Valquíria Bueno.

Após anos de pesquisa, o tema Central foi a Toxoplasmose na região Sul do Brasil,  com grupos de pesquisadores de renome internacional, como  o orientador, Prof. Dr. Rubens Belfort Jr., a Coorientadora, Dra. Alessandra Gonçalves Commodaro, e o médico erechinense Dr. Claudio Silveira, pioneiro nas pesquisas com toxoplasmose.

As pesquisas foram realizadas em parceria com pesquisadores importantes da UNIFESP, bem como instituições como  o Instituto René Rachou, a FIOCRUZ Minas, Instituto Adolfo Lutz, IPEPO, Instituto da Visão de São Paulo, UNIPAMPA Uruguaiana e Universidade Estadual de Londrina, Paraná.

Três artigos publicados em revistas internacionais fizeram parte da tese e, em conjunto com a banca examinadora, pode-se realizar avaliações importantes. Entre elas, discussões como o tratamento da toxoplasmose como saúde pública, exigindo diversos cuidados com as fontes de contaminação em humanos, o diagnóstico adequado e tratamento rápido, principalmente para a forma mais grave, a toxoplasmose ocular. Foram encontrados resultados como a presença de genótipo atípico causador da infecção, soroprevalência de toxoplasmose em doadores de sangue, onde não existiam dados nesta população na região Sul do Brasil, até a pesquisa de novos biomarcadores diagnósticos para pacientes infectados com o parasita Toxoplasma gondii com ou sem toxoplasmose ocular.

A professora Marisa frisa que as pesquisas foram inéditas e inovadoras seguindo com excelentes perspectivas futuras na área.

Por Assessoria de Comunicação 

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