Juares Bernardi questiona valores do estacionamento rotativo e pede revisão do contrato em Erechim
Na sessão legislativa desta terça-feira (25), o vereador Juares Bernardi (PSDB) levantou uma questão polêmica durante o expediente político: a diferença nos valores e no funcionamento do estacionamento rotativo em Erechim em comparação a Carazinho. O parlamentar apresentou dados que evidenciam disparidades entre as duas cidades, mesmo sendo administradas pela mesma empresa.
Bernardi destacou que Carazinho, com aproximadamente 63 mil habitantes e um orçamento estimado em R$ 455 milhões, cobra R$ 2,10 por hora no estacionamento rotativo. Além disso, o sistema de cobrança prevê o débito de apenas 30 minutos no momento da vistoria do monitor. Em Erechim, por outro lado, com cerca de 105 mil habitantes e um orçamento de R$ 560 milhões, a tarifa é de R$ 3,00 por hora, e a cobrança mínima sempre é de uma hora a cada visita do monitor.
Outro ponto ressaltado foi a diferença nas multas aplicadas: enquanto em Carazinho a penalidade é pouco mais de R$ 20,00, em Erechim o valor chega a R$ 30,00. O vereador também mencionou uma situação que considera injusta para os usuários do serviço: caso um motorista tenha menos de R$ 3,00 de crédito no aplicativo, mesmo que falte apenas um centavo para completar o valor da hora cheia, ele recebe multa.
Diante dessas discrepâncias, Bernardi questionou a legitimidade dos valores cobrados e pediu apoio dos demais vereadores para revisar o contrato vigente com a empresa responsável pelo serviço. Ele enfatizou a necessidade de chamar a empresa para esclarecimentos, pois acredita que os munícipes estão sendo prejudicados.
“Não sei se isso é caso de discussão, se é caso de reavaliação ou se é caso de polícia, porque estão assaltando o nosso bolso”, declarou o vereador, indignado com a situação.
A discussão deve ganhar novos desdobramentos nos próximos dias, à medida que o legislativo municipal avalia possíveis medidas para garantir maior transparência e justiça na cobrança do estacionamento rotativo em Erechim.
Por: Ascom Câmara de Vereadores