A Fundação Hospitalar Santa Terezinha (FHSTE) esteve representada no encontro anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), em Chicago, nos Estados Unidos. O evento, que aconteceu entre os dias 2 e 6 de junho, é o maior e mais importante do mundo sobre o tema. Nele, são debatidos estudos de ponta que servem como diretrizes na abordagem da jornada dos pacientes com câncer, desde a prevenção até o tratamento da doença.
A Casa de Saúde de Erechim, referência no tratamento para a região com a Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) esteve presente na seção de pôster do evento, juntamente com mais 16 unidades do Estado. O trabalho de pesquisa das Unidades do Rio Grande do Sul foi liderado pelas pesquisadoras, doutoras Juliana Giacomazzi e Patrícia Ziegelmann de Porto Alegre.
Conforme explica a oncologista clínica de Erechim, co-autora do estudo, Adriana Wilk, que tem 22 anos de atuação do Santa Terezinha o serviço prestado pela UNACON no Santa é de excelência, não deixando a desejar a outras casas de saúde de padrão nacional que oferecem serviços pelo SUS. “O que fazemos na parte do tratamento oncológico efetivo, buscando o controle e a erradicação dos tumores, é muito bem executado, humanizado e essencial a uma grande região do Rio Grande do Sul”, disse a especialista.
O objetivo da participação no encontro internacional, onde a apresentação do Santa foi conduzida pelo médico oncologista de referência nacional, Fernando Cotait Maluf, foi qualificar a gestão pública de saúde em todas suas esferas, buscando manter uma boa qualidade no registro dos bancos de dados, especialmente sobre diagnóstico, tratamento e sobrevida do paciente com câncer.
Além disso a equidade no acesso às pesquisas, tratamentos avançados e medicamentos utilizados no combate ao câncer também estiveram no centro dos debates nesse, que é o maior congresso de oncologia do mundo.
“O encontro da Asco é um evento importante para a estruturação de pesquisas e formação de grupos cooperativos entre os especialistas. Por isso, a participação do Hospital Santa Terezinha foi muito significativa”, explica a oncologista Adriana Wilk.
A médica também alerta que o câncer se tornará a doença mais incidente e de maior causa de morte no mundo até 2040, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). “Por isso, investir em pesquisa é primordial. A equidade no acesso aos tratamentos de ponta em toda a jornada do paciente oncológico depende fortemente de um empenho global das instituições médicas e de políticas públicas”, finaliza a médica oncologista de Erechim.