HC aplica mais de R$ 22 milhões em filantropia em três anos

Entre 2015 e 2017, média de investimentos beneficentes chegou a 22,3% do total da receita. Números de 2018 serão revelados no balanço de março.

O Hospital de Caridade de Erechim, fundado em 10 de maio de 1934, nasceu do desejo de um grupo de lideranças que queriam entregar à comunidade um estabelecimento hospitalar que correspondesse às necessidades da população. Desde o início, o projeto foi encampado pela sociedade que, graças a campanhas beneficentes, jantares, selo da caridade, livro ouro e doações, transformou o sonho em realidade.

E é justamente a marca da solidariedade que ampara a gestão e orienta as açõespara que o HC siga, 85 anos depois, prestando serviços de saúde para todo o Alto Uruguai.

Hoje, o Hospital – reconhecido pela excelência no atendimento em 33 especialidades médicas e pelos investimentos constantes em infraestrutura, tecnologia e qualificação profissional – destaca-se pela forma como cuida das pessoas. Pacientes, aliás, de todas as classes sociais. Exemplo é a atuação filantrópica reconhecida pelo Ministério da Saúde e prevista em Lei (face à sua condição de Entidade Beneficente de Assistência Social) que recebeu, entre 2015 e 2017, mais de R$ 22 milhões em investimentos (22,3% da receita total do Hospital no período).

Via filantropia, o HC presta serviços gratuitos à comunidade carente com atendimentos de internação e ambulatoriais por meio de Termo de Pactuação com a prefeitura de Erechim e outras prefeituras da região, atuando na execução de ações e atividades complementares ao SUS, sem onerar os cofres públicos. Este segmento envolve, também, parcerias com o Hospital Santa Terezinha e a indicação de pacientes vulneráveis feitas por profissionais médicos do corpo público, além de palestras, treinamentos e orientações em escolas, associações e entidades beneficentes do Alto Uruguai, marcando forte presença social por sua atuação educadora e comunitária.

Outra grande parcela do público atendido pelo HC vem de convênios como IPE(funcionários estaduais – professores, brigadianos e outros), Unimed (a maioria trabalhadores das indústrias, via planos empresarias), Coopusaúde e dezenas deoutros planos.

Do total de atendimentos realizados, 20% são originários, ainda, de pacientes particulares (sem convênios).

Para o superintende geral, Claudiomiro Carus, o HC tem em seu DNA a marca da solidariedade. “O que nos move é a prestação de um serviço diferenciado que alcance a todos os públicos – via filantropia, convênios ou particulares. Fazendo isso, mais do que cumprirmos a legislação que nos classifica como entidade beneficente de assistência social na área da saúde sem fins lucrativos, estamos preservando nossos valores e cumprindo com nossa missão”, destaca.

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