Gráfico mostra casos confirmados, recuperados e ativos de covid-19 na região

O Comitê Regional de Atenção ao Coronavírus da AMAU – Associação de Municípios do Alto Uruguai vem realizando um levantando regional, para traçar as estratégias e ações de enfrentamento a Covid-19. O comitê vem monitorando 34 municípios (32 da AMAU, e mais Nonoai e Rio dos Índios, da Região 16 – Alto Uruguai Gaúcho), mediante informações oriundas das próprias secretarias de saúde. Estão sendo alvo de análise, na periodicidade de três vezes por semana (segunda, quarta e sexta-feira), os seguintes indicadores: casos positivos, recuperados, ativos, taxa de recuperação, óbitos, letalidade, disseminação per capita, municípios com casos e sem casos, surtos estabilizados, municípios sem internação e óbitos, entre outros.
A partir do próximo boletim o comitê começa a sistematizar, também, dados de ocupação dos hospitais da Região 16, que possuem leitos clínicos habilitados para internação da Covid-19.
MUNICÍPIOS:
Segundo o último levantamento (13/07), o mapa aponta que do total dos 34 municípios, 33 já apresentam casos positivos para o novo coronavírus. Também aponta que nove (09) municípios não apresentam mais casos positivos há 14 dias, o que dá um percentual de 29,41%. “Os municípios estão fazendo a sua parte, considerando que vários conseguiram estabilizar a situação”, pontua Arpini.
CASOS:
Segundo os últimos levantamentos os casos na região estão numa linha ascendente, partindo de 82 para 1.374 (13/07).
A região possui 1.374 casos que testaram positivo para o novo coronavírus e, destes, 1.252 recuperados, estando com 106 casos ativos. Com relação aos óbitos a região contabiliza, infelizmente, 16 óbitos, em 10 cidades.
A nossa taxa de recuperação está na ordem 91,12%, a maior aferição desde março de 2020. Com relação à letalidade o indicador aponta 1,164. Quando comparamos os indicadores com o Estado, verificamos que estamos em patamares aceitáveis, sendo 85% e 2,6 respectivamente.
“Para o universo de 34 cidades e 240 mil habitantes, nosso indicador de casos ativos, na ordem de 106, é aceitável e demonstra que nossas ações regionais e integradas estão surtindo efeitos”, argumenta Arpini.
TAXA DE OCUPAÇÃO
O comitê regional vem sistematizando a taxa de ocupação das alas Covid dos hospitais que possuem Unidade de Terapia Intensiva, sendo Fundação Hospitalar Santa Terezinha de Erechim e Hospital de Caridade. Até a presente data, a taxa de ocupação não ultrapassou o indicador de 50% e está previsto uma ampliação da capacidade de UTI do hospital público, em 50%, com mais cinco (05) leitos. Segundo dados de 13/07, a ocupação de UTI é de 47,83% e de leitos clínicos 29,27%.
PRÓXIMAS ANÁLISES:
Para ampliar a base de dados, no sentido de estarmos mais fundamentados e preparados na mensuração dos dados, o comitê passará a monitorar, também, os leitos dos hospitais regionais habilitados para internação em Covid, sendo os hospitais dos municípios de: Aratiba, Severiano de Almeida, Viadutos, Gaurama, Campinas do Sul, Nonoai, Estação, Erval Grande, Marcelino Ramos e Getúlio Vargas.
Segundo Arpini a leitura terá por finalidade avaliar a capacidade física instalada, considerando que já temos um razoável período para comparativos, considerando que o primeiro caso positivo para o Covid-19 foi confirmado em 19 de março de 2020, pela 11ª CRS.
Com os novos indicadores permitirão avaliações e reflexões sobre a taxa de ocupação na região da AMAU e R 16 – Alto Uruguai Gaúcho e vem ao encontro de um dos itens avaliados pelo Modelo de Distanciamento Controlado, que diz respeito à capacidade de atendimento hospitalar.
CRUZADA REGIONAL:
O comitê regional está realizando uma “Cruzada Regional de Sensibilização e Conscientização” da população regional, com várias vinhetas que estão sendo veiculadas nas rádios da região, sobre as medidas de prevenção preconizadas para o momento, com o propósito de massificar a importância da prevenção nesse cenário pandêmico.
BANDEIRA ESTADO E AÇÃO DA COMUNIDADE REGIONAL
Conforme o grau de risco em saúde, cada região (20 regiões) recebe uma bandeira na cor amarela, laranja, vermelha ou preta, de acordo com o Modelo de Distanciamento Controlado do Governo Estado. O monitoramento é semanal e a divulgação da bandeira ocorre na sexta feira, com espaço para apresentação de pedido de reconsideração até domingo e divulgação do resultado na segunda feira.
Nas últimas três semanas conseguimos acolher nossos pedidos de reconsideração, mas temos que ter presente, que a coloração da bandeira está atrelada a atuação, reação e adesão da comunidade as medidas de prevenção. “Só assim, atuando em sintonia e em equipe, teremos chance de permanecer na coloração laranja, que significa médio risco”, argumenta Arpini.
A manutenção da bandeira laranja, que significa médio risco, permite um olhar prioritário para a Saúde, nosso bem maior, mas, também, para os setores produtivos, tendo em vista que essa cor permite flexibilização de alguns serviços.
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