Nesta terça-feira, 29, será realizado o anúncio da fusão entre o PSDB, liderado pelo vice-prefeito Flávio Tirello, e o Podemos, do ex-prefeito Luiz Francisco Schmidt. Essa união ocorre em um contexto político tenso, já que Schmidt é um dos principais opositores ao atual governo municipal.
A fusão levanta questões sobre o futuro do grupo de Luiz Francisco Schmidt e do também opositor Pizzatto. O Podemos não conseguiu eleger nenhum vereador nas últimas eleições, enquanto o PSDB, que conta com três secretarias e quatro vereadores, possui cargos significativos na administração municipal e além do vice-prefeito Flavio.
Uma dúvida persiste: Schmidt aceitaria se unir ao PSDB, considerando que deixou o partido anteriormente por ser contra o ingresso do seu partido no governo Polis e Flavio? Além disso, como seria sua relação de trabalho sob a liderança do “moço” Flávio e dos integrantes do PSDB, conhecidos como os “meninos rebeldes”?
A política em Erechim parece ter se tornado uma verdadeira Torre de Babel, com diferentes vozes e interesses em jogo. O desfecho dessa fusão poderá redefinir a dinâmica política local e impactar nas eleições de 2028.
Por: Egídio Lazzarotto
