Formação Continuada marca o início do ano letivo de 2020 na Assami

Estudantes retornam às aulas nesta quarta-feira, dia 26 de fevereiro

Informação, conhecimento, fortalecimento de atividades, construção e formação de equipe, psicomotricidade, Lei Lucas, criação de espaços, oficina de leitura, estudo, rotinas administrativas, planejamento, projetos. Estes foram apenas alguns dos assuntos que foram tratados na primeira Formação Continuada da Assami em 2020. O evento marcou o início do ano letivo da equipe de professores, auxiliares, administrativa e de serviços gerais.

O principal objetivo da Formação Continuada da Assami, que iniciou com o retorno de toda equipe, no dia 5 de fevereiro e se prolongou até o dia 21 de fevereiro, é consolidar o corpo de professores de excelência, fortalecendo as atividades direcionadas às crianças, norteando as ações em sala de aula.

No dia 5 de fevereiro, toda a equipe retornou às escolas com uma alegre acolhida. Em seguida, e no dia 6, foi tempo de organização das salas de aula, do almoxarifado, dos materiais e organização das escolas. Na sexta-feira, 7, logo após um gostoso café da manhã, o diretor das unidades escolares Nicolas Opitz e a coordenadora pedagógica Susana Albrecht Opitz deram início às abordagens dos temas desta volta às aulas.

LEI LUCAS

No dia 10, o representante da empresa E.B. Engenharia – Assessoria e Consultoria em Segurança do Trabalho – abordou a Lei Lucas, que obriga as escolas, públicas e privadas, de educação infantil e básica a fazerem curso de capacitação de professores e funcionários em noções básicas de primeiros socorros. O objetivo do treinamento é possibilitar que os professores consigam agir em situações emergenciais enquanto a assistência médica especializada não for proporcionada.

A lei ganhou esse nome em homenagem ao menino Lucas Begalli, que morreu engasgado em uma excursão escolar. As professoras que acompanhavam os alunos não sabiam como agir e não conseguiram salvar a vida do garoto. O engasgo é uma das situações com as quais o treinamento ensina a lidar. A dor da tragédia levou a família de Lucas a lutar para proteger outras crianças desse risco. O esforço valeu a pena com a aprovação da lei no Congresso Nacional, após anos de luta.

PSICOMOTRICIDADE

No dia 11, a psicomotricista Mayara Carraro Smaniotto abordou o tema “Psicomotricidade: conceitos e aplicações práticas”. Mayara é graduada pela PUCRS em Educação Física com especializações em Psicomotricidade pela PUCRS, Transtorno do Desenvolvimento na Infância e Adolescência – abordagem interdisciplinar pelo Centro Lydia Coriat e Psicomotricidade: Abordagem Relacional pela Famaqui. Ela explanou sobre o que é a psicomotricidade, os principais marcos do desenvolvimento das faixas etárias de 0 a 5 anos e as bases psicomotoras (esquema corporal, lateralidade, equilíbrio, orientação espacial e temporal, coordenação motora). No turno da manhã ficou a parte mais teórica e, à tarde, houve momentos de práticas com as professoras.

DESENVOLVIMENTO INFANTIL REFLETE NA VIDA ADULTA

No dia 17, as profissionais das escolas de educação infantil tiveram contato com a Psicóloga Escolar e Diretora da Vincular, com sede em Passo Fundo, Rosicléia T. Pauletti. Durante sua fala foi possível ampliar os conhecimentos e a importância do desenvolvimento infantil e como o mesmo reflete na vida adulta. Foram momentos de trocas de experiências e de reflexão de um olhar mais humanizado para a infância, principalmente na faixa etária de 0 a 3 anos, fazendo com que a equipe tenha mais subsídios para um atendimento mais qualificado para as crianças.

No dia 18, foi a vez da Professora Janaina Hoffmann, também da Vincular, palestrar sobre “Documentação pedagógica: desafios e proposições”. Ela explanou que a documentação pedagógica precede a fala sobre concepções de criança, Infância, intencionalidades, planejamento, ambientes acolhedores e escuta sensível. “A clareza destes conceitos nos oferece subsídios para concretizar os registros para documentação pedagógica, que tem as funções de comunicar às famílias as

aprendizagens das crianças, fazer memória e servir de avaliação do trabalho do professor. Observação, escuta atenta e sensíveis e o registro são essenciais, são levados em consideração quando documentamos”, reforçou Janaína.

Nos dias em que não houve palestrante de fora das escolas, as profissionais participaram de reflexões, planejamento das aulas, trabalho em grupo do Livro Base 2020, rotinas administrativas, de alimentação e organização escolar, entre outros temas.

No final do dia 21, foi realizada uma confraternização na sede da Assami, no Galpão Lúdico, entre os profissionais e a equipe diretiva.

O retorno das crianças para as escolas da Assami – Escola de Educação Infantil Tia Gelsumina e Creche Mãezinha do Céu – será nesta quarta-feira, dia 26 de fevereiro, iniciando com as adaptações.

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