Fenômeno de votos em Erechim prioriza enfermagem em detrimento da carreira política
A ex-secretária de Saúde de Erechim e vereadora com a maior votação da história na última eleição, Éclesan Palhão, parece estar optando por dedicar-se à enfermagem em vez de assumir um papel de liderança política, como a posição de líder do governo no Legislativo municipal.
A decisão surpreende muitos dentro do MDB, partido pelo qual Éclesan foi eleita. Havia uma expectativa de que ela se tornasse uma forte liderança política na nossa cidade e região, com potencial para futuras candidaturas a prefeita ou deputada. No entanto, ao assumir o cargo de vereadora e a liderança do governo municipal, Éclesan Palhão teria optado por focar em sua carreira na enfermagem, em detrimento das exigências da liderança governista, que demandam participação constante em reuniões da base aliada.
A escolha, seja por opção pessoal ou por orientação inadequada, pode ter representado um revés em sua carreira política inicial. Há quem acredite que ela pode ter sido mal assessorada por pessoas com pouca experiência política, citando como exemplo o ex-vereador Rafael Ayub, que apesar de ter enfrentado dificuldades em sua carreira, conseguiu se reerguer e hoje ocupa o cargo de diretor da Fundação Hospitalar Santa Terezinha, consolidando-se como uma liderança importante no MDB de Erechim.
Ainda há tempo para vereadora Éclesan reverter essa situação e se tornar uma protagonista na política de Erechim. A possibilidade de uma “fenômeno de votos” se aposentar e mudar-se para o litoral é vista como uma perda para a cidade. No entanto a vereadora deve se cercar de pessoas com conhecimento aprofundado da política local, em vez de se cercar de quem quer ajudar, mas acabam prejudicando sua trajetória.
