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Exportações do Rio Grande do Sul atingem 3,2 bilhões de dólares no primeiro bimestre deste ano

Pelo segundo ano seguido, vendas externas ficam acima do patamar de 3 bilhões de dólares no primeiro bimestre

As exportações do Rio Grande do Sul atingiram US$ 3,2 bilhões no primeiro bimestre deste ano, segundo maior valor da série histórica para o período desde 1997. A quantia coloca o Estado na quinta posição no ranking nacional das vendas ao exterior, sendo responsável por 7,4% do total embarcado pelo Brasil no período, que somou vendas externas de US$ 43,37 bilhões.

O fumo não manufaturado, com embarques que totalizaram US$ 406,45 milhões – alta de 23,2% na comparação com o mesmo período de 2022 –, liderou a lista de produtos mais vendidos ao exterior pelo Rio Grande do Sul.

Os dados das exportações do Estado foram divulgados nesta sexta-feira (24) pelo Departamento de Economia e Estatística da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão. No primeiro bimestre de 2022, o comércio do RS com outros países somou US$ 3,23 bilhões.

Entre as maiores baixas na comparação com os dois primeiros meses do ano passado, estão os cereais (total de US$ 386,3 milhões; -18,7%), soja em grão (total de US$ 175,9 milhões; -25,5%), outras matérias plásticas em formas primárias (total de US$ 20 milhões; -59,2%) e polímeros de etileno, em formas primárias (total de US$ 70,9 milhões; -24,5%).

Por outro lado, além do fumo não manufaturado, entre os principais produtos que apresentaram crescimento estão a carne de frango (total de US$ 237,9 milhões; + 25,6%), celulose (total de US$ 199,7 milhões; +39,1%) e óleo de soja (total de US$ 133,8 milhões; +103,8%).

Entre os produtos de fora do agronegócio, destacaram-se os calçados, com vendas externas de US$ 97,3 milhões, e partes e acessórios de veículos automotivos, com um total exportado de US$ 88,7 milhões nos dois primeiros meses do ano.

PRINCIPAIS DESTINOS

Em janeiro e fevereiro de 2023, o Rio Grande do Sul exportou para 161 destinos em todo o mundo. Na liderança dos importadores, está a China, responsável por 16,3% do total das compras, seguida por União Europeia (13,9%), Estados Unidos (8,7%), Indonésia (5,7%) e Argentina (4,6%).

Fonte: O Sul
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