Expodireto Cotrijal: Irrigação é apresentada como eixo estratégico para a rentabilidade e segurança na produção

Estratégia importante para suplementação nos períodos de menor incidência de precipitações, a exemplo das estiagens que impactaram a produção agropecuária do Rio Grande do Sul nos últimos anos, a reservação de água e a irrigação chega a um número cada vez maior de propriedades rurais. A Emater/RS-Ascar, em parceria com a Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), elabora projetos técnicos e de crédito e apresenta durante a Expodireto Cotrijal alternativas para viabilizar a reservação de água e a implantação de sistemas de irrigação.

A Instituição tem a experiência de décadas de trabalho na área e durante a feira aborda as características, etapas para a elaboração do projeto e linhas de crédito disponíveis. O coordenador da parcela, extensionista da Emater/RS-Ascar Edelvan Pozza, relata que a maior rentabilidade em áreas irrigadas, segurança na produção, possibilidade de otimizar recursos em propostas como a fertirrigação e melhor padronização em produtos agrícolas têm levado os visitantes ao espaço.

Para fomentar a ampliação de área irrigada no Estado, a Seapi e a Emater/RS-Ascar se aliaram no desenvolvimento de centenas de projetos de reservação de água e irrigação em todo o Estado. Entre as ações desenvolvidas, as Instituições devem iniciar a execução da Etapa 2 do Programa de Irrigação, que integra as ações do Supera Estiagem do Governo do Estado do RS.

Nesta segunda etapa serão destinados, num primeiro momento, R$ 20 milhões ao pagamento parcial dos projetos de irrigação. Contudo, entre 2024 e 2027, a previsão é de que sejam destinados, no total, R$ 213,2 milhões de aporte pelo Estado para subvenção de projetos, com expectativa de ampliação da área irrigada em 100 mil hectares em todo o RS durante o período. Uma das principais novidades desta segunda etapa é que cada produtor receberá uma subvenção de 20%, num limite de até R$ 100 mil. O Estado pagará a subvenção ao produtor rural em parcela única, após a execução do projeto.

Entre os efeitos esperados estão maior resiliência climática e produtividade, mitigação dos efeitos da estiagem no RS e redução dos prejuízos para os produtores e para a economia estadual e, ainda, a ampliação da reservação de água e a irrigação elevando a produtividade das culturas, de modo especial do milho, com a intenção de aproximar o Estado da autosuficiência na produção deste grão.

Por Assessoria de Comunicação

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