Estudantes de Medicina da URI desenvolvem oficinas sobre Leishmaniose e HIV/AIDS 

A comunidade pertencente à UBS (Unidade Básica de Saúde) do Bairro Progresso participou, no dia 4 de junho, de duas oficinas promovidas por estudantes do Curso de Medicina da URI, que trataram sobre Leishmaniose e HIV/AIDS. As ações referem-se a curricularização da extensão e foram desenvolvidas pelas acadêmicas Amanda Teixeira Watermann, Camille Thais Teixeira e Polyana Heffel, orientadas pelo professor Rogério Cansian e pelos preceptores da UBS Progresso, Marcos Batista e Jones Corrêa.

Na primeira oficina, executaram o projeto de extensão  concernente à zoonose provocada pelo protozoário do gênero Leishmania, a  Leishmaniose. Para aplicação do projeto, houve discussão inicial sucinta sobre  os mecanismos, sintomas, tratamentos e métodos de prevenção da doença, com  o objetivo de promover a ampliação do conhecimento sobre o tema.

O público alvo selecionado para a exposição do tema foram os alunos do 4º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Cristo Rei, do Bairro Progresso, os  quais, inicialmente, assistiram a uma breve apresentação sobre o assunto, seguida de uma atividade prática destinada à consolidação do entendimento.

Ainda, para divulgar o tema de forma mais ampla, foi elaborado um Card informativo contendo as principais informações sobre doença e encaminhado ao grupo de professores da escola, para posterior divulgação à comunidade. Na  sequência, antes do encerramento, foi reservado um momento para o esclarecimento de dúvidas.

Na outra oficina, trataram sobre HIV/AIDS. Segundo as alunas, na era da tecnologia, que está sendo transformada pela inteligência  artificial (IA), os desafios enfrentados pelos pacientes afetados pelo vírus HIV continuam a exigir abordagens inovadoras. Um desses desafios é o persistente  constrangimento que muitos pacientes sentem ao buscar informações ou realizar testes relacionados ao HIV. O estigma social associado à doença, muitas vezes, impede que os indivíduos se sintam à vontade para esclarecer dúvidas ou  procurar ajuda, dificultando o acesso aos cuidados necessários.

Nesse contexto, com o objetivo de superar essa barreira e introduzir formas mais acessíveis e discretas de obtenção de informações e testagem para o HIV, foi realizada uma oficina com as Agentes Comunitárias de Saúde (ACS) da UBS Progresso (apêndice 3). Com a execução desse projeto, foi possível  verificar como a inteligência artificial pode oferecer respostas rápidas e confiáveis sobre o HIV, proporcionando um ambiente seguro e sigiloso para pacientes com dúvidas.

Além disso, as agentes foram capacitadas para utilizar o aplicativo LuzIA, permitindo responder rapidamente às dúvidas dos pacientes sobre o HIV e oferecer suporte imediato a questões das quais, muitas vezes, carecem de  informações. Essa abordagem inovadora não só promove o acesso à informação confiável, mas, também, fortalece o papel dos agentes de saúde como  facilitadores do cuidado e do apoio para a comunidade.

Além disso, como mais uma forma de promover o conforto do sigilo na abordagem sobre o HIV, na palestra foi demonstrado como utilizar os novos auto testes rápidos disponibilizados na UBS pelo município. Esse teste é próprio para leigos na área da saúde e podem ser realizados em casa por meio de amostra de saliva.

As alunas explicaram o passo a passo, o funcionamento e a eficácia para  as agentes, que podem, a partir disso, ampliar e propagar o conhecimento para as famílias atendidas, por meio de um card digital sobre o assunto encaminhado à equipe de saúde, que poderá ser encaminhado aos pacientes por meio do WhatsApp.

Por assessoria de comunicação

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