Após a pandemia, a atividade econômica começou voltar a normalidade aos poucos em nossa cidade.
Junto com a retomada tão esperada pelos Erechinenses, apareceu um outro problema para os empresários: a falta de mão de obra qualificada e também a não qualificada.
A Rádio Cultura e o Jornal Boa Vista vem fazendo vários debates e entrevista com os nossos empresários e dirigentes de entidades sobre a falta de mão de obra. Cada dia que passa, fica mais claro que Erechim, neste momento, está vivendo um verdadeiro apagão na mão de obra. “Construir um pavilhão e colocar máquinas equipamentos e muito fácil, o problema é ter mão de obra qualificada em Erechim. Hoje dentro da Triel estamos qualificando as pessoas que queiram aprender e evoluir mas não está aparecendo está aparecendo praticamente ninguém”. afirma Marciano Dalla Rosa diretor do grupo Triel.
“Há dez anos estivemos numa missão na Alemanha e fomos conhecer várias empresas daquele país, a maior preocupação destes empresários que a maioria dos trabalhadores destas indústrias eram trabalhadores entre 40 a 50 anos. Ou seja, mão de obra vinha envelhecendo e esta situação também está chegando em Erechim. Temos que partir para automação com indústria 4.0, a onde as máquinas vão se comunicando uma com outra para suprir a falta de mão obra. Nós da Brastelha já adquirimos uma destas máquinas onde meia dúzia de pessoas consegue manter a indústria em funcionamento”, destaca Valmir Badalotti presidente do grupo Brastelha.
Praticamente todas indústrias de Erechim, tem vagas para mão de obra qualificada e não qualificada.
Existe uma estimativa que neste momento a nossa cidade está ofertando mais de 1.200 vagas. Com isto os empresários estão cautelosos para ampliar suas atividades industriais.
*por Egídio Lazzarotto