Erechim é classificada como a 105ª cidade mais competitiva do Brasil, aponta estudo do CLP
No programa Café com o Prefeito na manhã desta sexta-feira (27), no Estúdio Boa Vista da Rádio Cultura FM, o Prefeito Paulo Polis falou da sua participação no Fórum de Competitividade, realizado nesta quinta-feira (26), na cidade de Passo Fundo.
O evento tem como objetivo fortalecer a colaboração entre setor público e privado, discutindo estratégias para impulsionar o desenvolvimento econômico e social no Norte do Rio Grande do Sul.
Polis disse que a cidade de Erechim foi posicionada como a 105ª mais competitiva do país no Ranking de Competitividade dos Municípios, divulgado pelo Centro de Liderança Pública (CLP).
Erechim entre as cidades mais competitivas do Brasil, mas saneamento ainda é desafio, diz prefeito
Município ocupa a 105ª posição no ranking nacional, sendo a melhor colocada no índice de competitividade entre cidades com mais de 100 mil habitantes; falta de avanços no saneamento básico impede classificação entre as Top 50.
O estudo, que considera 15 indicadores – como educação, saúde, infraestrutura e ambiente econômico –, revela que Erechim tem desempenho destacado na maioria deles. No entanto, o saneamento básico, atualmente sob responsabilidade da Aegea/Corsan, é o grande entrave para que a cidade entre no seleto grupo das 50 melhores do país.
Saneamento: O Calcanhar de Aquiles
“Estamos zerados nesse item, e isso nos impede de subir ainda mais no ranking”, afirmou o prefeito. Ele reforçou que, enquanto outros indicadores mostram avanços, a falta de investimentos em água e esgoto compromete a posição da cidade.
A Aegea, concessionária que assumiu os serviços de saneamento no Rio Grande do Sul, tem sido alvo de cobranças por parte do poder público e da população em diversas cidades.
Desafios e Oportunidades
O Prefeito disse que é importante figurar entre as cidades mais competitivas do país. Erechim procura avançar ainda mais em áreas como infraestrutura logística e inovação tecnológica. E o Fórum buscou justamente identificar soluções conjuntas para esses gargalos, com participação de prefeitos, gestores públicos e representantes de entidades empresariais.
Por: Edson Machado da Silva