Erechim contará com Ecoponto: uma solução para o descarte de materiais inservíveis
Erechim está prestes a receber um novo espaço de referência para o descarte de materiais inservíveis, conforme anunciado pelo secretário de Meio Ambiente, Cristiano Moreira, em entrevista a Rádio Cultura e Jornal Boa Vista. O ecoponto, localizado no prolongamento da Rua Espírito Santo, entre a escola do SENAI e o complexo do SESI, no bairro Linho, será destinado ao descarte de diversos tipos de resíduos que não podem ser acomodados na coleta seletiva tradicional.
Segundo o secretário, o ecoponto será crucial para o descarte adequado de materiais como eletrodomésticos, eletroeletrônicos, produtos de linha branca, móveis, colchões, sofás, óleo de cozinha, resíduos de pequenas reformas, entre outros. “Esses materiais, pela sua composição e potencial impacto ambiental, não podem ser descartados na coleta seletiva convencional, daí a necessidade de um espaço específico para seu descarte final”, explicou Cristiano Moreira.
A iniciativa conta com o respaldo legislativo, que autoriza a criação dos ecopontos para atender às demandas da comunidade e enfrentar problemas relacionados à limpeza urbana e à estética da cidade. “Quando esses materiais comprometem a limpeza urbana, isso acaba refletindo na qualidade de vida dos cidadãos e até mesmo nos índices de doenças como a dengue”, destacou o secretário.
Erechim poderá contar futuramente com outros dois ecopontos, abrangendo diferentes regiões da cidade. O primeiro, já em fase de implementação, atenderá a região leste, proporcionando um alívio imediato para a comunidade. A operação do serviço de coleta e descarte será terceirizada, com previsão de início em até quatro meses, após a conclusão das obras e licitação para contratação da empresa responsável.
O serviço de coleta não terá custo para aqueles que optarem por levar os materiais até o ecoponto. No entanto, para quem desejar o serviço de retirada domiciliar, será estabelecida uma relação comercial direta entre a empresa terceirizada e o solicitante. “O município não interferirá nesse processo e não estabelecerá taxas públicas para o serviço”, finalizou o secretário.