Enfermeiros de Erechim recebem treinamento para reduzir casos de sífilis no município  

O Curso de Enfermagem da URI firmou, neste ano, uma parceria com a equipe da Secretaria Municipal de Saúde de Erechim para efetivar o Programa de Educação Continuada para os servidores do município. Este grupo está propondo realizar ações de acordo com as demandas trazidas pelos gestores e agentes dos diferentes setores desta Secretaria. No Decreto que regulamenta o exercício da Enfermagem está descrito que o enfermeiro, como parte integrante da equipe de saúde, presta assistência de enfermagem à gestante, parturientes, puérperas e ao recém-nascido.

  A primeira demanda que surgiu foi a sensibilização dos enfermeiros que assistem a gestante no pré-natal no que tange à redução de casos de sífilis congênita no município, uma doença transmitida da mãe com sífilis não tratada, ou tratada de forma não adequada, para a criança, durante a gestação.

A sífilis na gestação requer intervenção imediata para que se reduza ao máximo a possibilidade de transmissão vertical. A doença é um agravo de notificação compulsória, sendo considerada como verdadeiro evento marcador da qualidade de assistência à saúde materno-fetal. A capacitação dos enfermeiros para realização do pré-natal, identificação dos casos de sífilis, acompanhamento e busca ativa das gestantes para o tratamento adequado, são ações importantes para a redução de casos no município.

Desta forma, foi realizada sensibilização e capacitação dos enfermeiros que atuam na atenção básica do município, ação essa desenvolvida pelas professoras do Curso de Enfermagem da URI, Cibele Sandri Manfredini, Eliana Buss e Marciane Kessler. As atividades foram realizadas na própria Universidade, através da metodologia ativa Didáticas Assimétricas e Resoluções de Problemas.

As professoras enfatizaram que foram momentos de discussão e entendimento da necessidade de o enfermeiro realizar a consulta de enfermagem no pré-natal, contribuindo com a assistência à gestante, com foco também na prevenção da sífilis congênita.

Para isso, as enfermeiras participantes confirmaram a importância da realização dos testes rápidos da gestante e de seu companheiro já na primeira consulta do pré-natal. Também foi proposto o fortalecimento das ações de toda a equipe da atenção básica para identificação de casos, controle dos tratamentos e realização de busca ativa para as gestantes faltosas.

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