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Enfermagem da URI desenvolve ação na ONG Recriando a Vida

Alunas do 6º semestre do Curso de Enfermagem da URI realizaram, na manhã do dia 05 de outubro, uma intervenção na ONG Recriando a Vida, juntamente com a professora Marciane Kessler, que ministra a matéria de Projeto Integrador III. A intervenção ocorreu de uma forma interativa com crianças de 4 a 10 anos, abordado “A importância do conhecimento corporal e da prevenção a violência na primeira infância”. A iniciativa foi desenvolvida pelas alunas Bianca Marini, Caroline Dartora, Eduarda França, Larissa Kammler e Tainara De Toledo.

No Brasil, a violência é um problema de saúde pública que afeta amplamente a população, sendo particularmente preocupante no caso das crianças. Mesmo sem marcas físicas visíveis, a violência provoca traumas psíquicos profundos. O uso da violência física como forma de disciplina é apontado como uma das causas da violação dos direitos das crianças. A experiência de violência na infância, vivida pelos pais, e o contexto de violência doméstica aumentam o risco de homicídios infantis. A violência, sendo um fenômeno cultural e social, tem causado graves consequências psicológicas para as crianças, como ideação suicida, transtorno de estresse pós-traumático e outros distúrbios mentais, prejudicando seu desenvolvimento.

Pensando nisso, as alunas da turma 2022 de Enfermagem desenvolveram uma atividade com as crianças da ONG. Com o uso de slides, foi abordado sobre o tema “violência e corpo humano”, sendo explicado sobre as partes do corpo humano, dando enfoque, principalmente, nas partes íntimas e explicando por que não devem ser tocadas ou, se necessário, que sejam tocadas apenas por alguém de sua confiança, após foi utilizando um semáforo do toque, este semáforo foi desenvolvido na forma de cartaz, indicando onde é ou não permitido o toque, a cor verde sinaliza os locais que podem ser tocados, onde há a necessidade de cuidados com os toques é simbolizado pela cor amarela, e nas regiões íntimas indicando locais que não podem ser tocados é simbolizado pela cor vermelha, explicando sobre os tipos de violência e locais do corpo que podem ser tocadas ou não.

A medida que a apresentação avança foi abordado cuidadosamente e utilizando linguagem adequada referente às regiões do corpo e os conceitos de violência, bem como, onde e como procurar ajuda e com quem falar.

Por Assessoria de Comunicação

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