Encontro promovido pela Fisioterapia da URI debate a fibrose cística

          O Curso de Fisioterapia da URI promoveu mais um encontro virtual debatendo um tema relevante para os estudantes e profissionais da área: a fibrose cística. O encontro, moderado pela professora Ana Lucia Carvalho Morsch, contou com a presença de  duas fisioterapeutas convidadas: Bruna Ziegler e Clarisse Melo Maia. A primeira como profissional e a segunda como paciente com Fibrose Cística.

         Bruna, doutora em ciências pneumológicas pela UFRGS, é fisioterapeuta da Equipe Pediátrica e de adultos com Fibrose Cística do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Depois de contextualizar a doença, apresentando as principais características e atualizações sobre a Fibrose Cística, destacou que o sucesso do tratamento depende da determinação do paciente e da equipe multiprofissional.    Neste ponto, disse ela, “denota-se que, nos últimos 20 anos, as pesquisas evoluíram favoravelmente ao tratamento da doença, havendo maior expectativa de vida para os portadores que hoje vivem aproximadamente 50 anos de idade”. Considerou, ainda, que para isso, devem ser levadas em conta as características do paciente, o acesso ao tratamento e a variabilidade entre os países, não esquecendo, claro, que no passado essa era considerada uma patologia pediátrica.

         Para proporcionar um contato com a realidade dessa enfermidade, a iniciativa trouxe o relato de Clarisse, também fisioterapeuta e portadora de Fibrose Cística, estando, atualmente, na fila de transplante pulmonar. Em suas ponderações, pode-se verificar o quanto sua presença abrilhantou o encontro, pois compartilhou a sua história de vida, suas batalhas e conquistas, das quais se destacam: ser mãe e a obtenção de grau em curso superior.

         Além disso, Clarisse, que é muito engajada na causa de doação de órgãos, estimulou os ouvintes a divulgarem a doença, uma vez que alguns profissionais da área da saúde a desconhecem, o que pode acarretar a um manejo inadequado e até um desfecho não desejado em se tratando dos períodos de exacerbação.

         Segundo a professora Ana Lúcia, o encontro foi muito proveitoso, proporcionando momentos de aprendizado e de troca de experiências, além de trazer muitas lições de vida e empatia.

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