Efeito direto do tarifaço dos EUA para aço e alumínio será menor no RS, diz FIERGS

Segundo levantamento da entidade, 2,7% das exportações gaúchas de aço e 5,7% de alumínio vão para os Estados Unidos.

Apesar do tarifaço de 25% imposto pelo presidente Donald Trump para aço e alumínio importados pelos Estados Unidos, os efeitos diretos para o estado serão limitados, segundo a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS). Isso porque se para o Brasil, de janeiro a dezembro de 2024, 44,7% das vendas externas desse insumo foram destinadas ao mercado americano (US$ 6 bilhões do total de US$ 13 bilhões), para o RS elas representaram 2,7% da pauta, US$ 4 milhões do total de US$ 147 milhões vendidos. Os principais destinos do aço gaúcho no ano passado foram México (24,7%), Argentina (23,3%), e Índia (11,2%).

No alumínio, o Brasil exportou US$ 1,3 bilhão em 2024, com US$ 176,8 milhões (13,1%) para os Estados Unidos. Já no Rio Grande do Sul, as vendas deste produto alcançaram US$ 8,2 milhões, com 5,7% (US$ 500 mil) para os EUA, de acordo com o levantamento realizado pela Unidade de Estudos Econômicos (UEE) da FIERGS.

No impacto indireto, porém, o Rio Grande do Sul poderá sofrer consequências, dado que uma possível menor demanda dos Estados Unidos – devido ao aumento de preço do produto brasileiro no mercado americano –pode afetar a produção brasileira de aço e alumínio, aumentando custos e reduzindo a competitividade no mercado interno.

Os EUA representavam 4,3% do mercado das exportações de aço do RS em 2021, participação que foi reduzida para 3,6% (2022), 3,2% (2023) e 2,7% (2024).

Por Comunicação Sistema FIERGS

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