Diplomado em Agronomia da URI fala sobre produção de algodão no cerrado brasileiro

Ele apresentou todos os aspectos e fatores envolvidos na produção do algodão, contemplando o manejo do solo, adubação, rotação de culturas, plantio, sementes, controle de plantas invasoras, pragas e doenças, colheita e até o beneficiamento do produto

O Engenheiro Agrônomo diplomado pela URI Erechim, André Vinícius Schwaab, realizou palestra para os alunos da turma 2017 do Curso de Agronomia. André, que é Gerente das Fazendas Panorama e Piratini da SLC Agrícola, na Bahia, falou sobre a produção de algodão no cerrado brasileiro. O evento, realizado online, fez parte das atividades da disciplina de Culturas Agrícolas III, ministrada pelos Professores Paulo Sérgio Gomes da Rocha e Antonio Sergio do Amaral.

Inicialmente o palestrante fez uma abordagem sobre a sua trajetória profissional destacando a importância do estágio prático profissional que acabou sendo a porta de entrada na SLC Agrícola que desde 2006 é uma das mais importantes parceiras dos cursos de Ciências Agrárias da URI Erechim.

André falou que logo após o estágio de 3,5 meses na Fazenda Paiaguás, em Mato Grosso, passou nove meses como trainnee e dois anos como coordenador de produção da Fazenda Pamplona, em Goiás. Ao falar sobre a produção de algodão, abordou as 50 lições do algodoeiro e enfatizou que só se aprende uma lição por ano, logo quando um profissional aprender as 50 lições ele deverá ter percorrido no mínimo 50 anos acompanhando a cultura. Depois apresentou o tripé do sucesso que contempla as pessoas, as tecnologias e os processos. Também fez uma abordagem do passado, do presente e do futuro da agricultura, destacando a importância do planejamento e da gestão agrícola e as conexões, ferramentas, aplicativos e inteligência artificial já utilizadas pela SLC na produção do algodoeiro.

O diplomado também apresentou todos os aspectos e fatores envolvidos na produção do algodão, contemplando o manejo do solo, adubação, rotação de culturas, plantio, sementes, controle de plantas invasoras, pragas e doenças, colheita e até o beneficiamento do produto. O Engenheiro Agrônomo frisou que no Brasil “temos muitas tecnologias disponíveis e em desenvolvimento que irão contribuir para a melhoria de todo o processo de produção agrícola. No entanto, não podemos, de forma alguma, desconsiderar aquelas tecnologias, tidas como antigas por alguns, mas indispensáveis para assegurar níveis de produtividade dentro dos padrões almejados”.

Finalizando, André apresentou e comentou alguns vídeos de máquinas colhedoras de algodão e concluiu deixando várias mensagens positivas aos alunos, futuros Engenheiros Agrônomos. Conforme os professores Amito Teixeira, coordenador do Curso de Agronomia, e Antonio Sergio do Amaral e Paulo Sérgio Gomes da Rocha, que acompanharam a palestra, a atividade foi de imensa importância, pois a interação entre os alunos e professores do curso com egressos que estão em funções de destaque no mercado de trabalho permite uma visão da importante atuação do Engenheiro Agrônomo no contexto do agronegócio brasileiro.

Por Assessoria de Comunicação

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