Em todo país, circulam ondas eletromagnéticas que transmitem informações importantes para a garantia de direitos e para a democracia. Tais ondas são decodificadas por pequenas caixas que podem funcionar apenas com pilhas. De tão relevantes, essas caixas têm, a elas, um dia que foi mundialmente reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco): o Dia Mundial do Rádio, é comemorado hoje, 13 de fevereiro.
Uma pesquisa da empresa de dados canadense MARU/Matchbox e da Nielsen mostra que o rádio tem uma vantagem de 38% sobre a TV ao atingir o público-alvo de adultos de 18 a 49 anos das universidades online.
Para cinco escolas entrevistadas, adicionar o rádio ao marketing aumenta o alcance desse público em 100% ou mais.
De acordo com a pesquisa, 45% dos participantes dizem que estão considerando, desejam ou planejam seguir uma educação online. Desses, 23% estão definitivamente dispostos a considerar ou planejam iniciar essa modalidade de educação no próximo ano, e 22% dizem que podem considerá-la.
“Os anunciantes devem se concentrar em atingir essa faixa etária, pois é mais provável que eles se inscrevam em cursos ou universidades online”, diz Ariella Leiter, analista do blog Westwood One Research.
Ao citar dados do relatório de audiência total do segundo trimestre de 2022 da Nielsen, o blog mostra que para adultos de 18 a 49 anos, o rádio AM/FM tem o maior alcance semanal em comparação com todos os outros tipos de mídia.
“As universidades online podem aumentar o alcance de alunos em potencial com maior uso de podcasts e rádio AM/FM e redução de gastos com TV”, afirma Leiter.
Ainda segundo a pesquisa, entre 40% e 50% dos alunos em potencial dizem que ouvem com frequência ou ocasionalmente rock, músicas antigas/sucessos clássicos, contemporâneo adulto e rock clássico, e quase 25% ouvem gêneros de podcast como comédia, entretenimento/cultura, notícias/eventos atuais e crimes reais.
A pesquisa da MARU/Matchbox sugere um plano otimizado que aloca 45% do orçamento de anúncios para áudio, 33% para AM/FM e 12% para podcasts.
“Embora os planos de mídia existentes consistam principalmente em TV e digital, o áudio deve desempenhar um papel muito maior”, diz Leiter.
Por SindiRádio