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Dados parciais do Censo 2022 alertam para a necessidade da busca por alternativas para falta de mão-de-obra, saúde e terceira idade

Nesta semana o Jornal Boavista e a Rádio Cultura trouxeram em primeira mão, os dados parciais do Censo 2022 do IBGE e junto com ele, acendeu uma luz amarela para o setor empresarial e entes políticos de nossa cidade.

Na última quarta-feira (28), esta coluna esteve presente em um evento do Sindilojas com vários dirigentes de entidades e empresários de diversos setores da nossa economia, quando a matéria que seria publicados na manhã seguinte foi apresentada a eles.

Imediatamente houve uma preocupação dos empresários com os primeiros dados do Censo. E o que mais preocupa não é o número total de habitantes, que até agora tem pouco mais de 105 mil e que deve chegar próximo a 107 mil, mas sim o número de habitantes por domicílio, muito abaixo do considerado ideal, com apenas 2,533.

Este número terá reflexo direto na falta de mão de obra logo ali adiante. Isso que o IBGE ainda não divulgou a queda brusca da natalidade em nossa cidade, aonde existe mais cachorro e gatos do que crianças.

Um dos empresários presentes manifestou-se da seguinte forma: “Com este número de habitantes por domicílio vai faltar mais ainda a já escassa mão-de-obra e a nossa cidade está vivendo o mesmo fenômeno já vivido pela Europa. Vamos ter uma população envelhecida.  O setor público vai ter que se preocupar com o futuro desta significativa parcela populacional, provendo saúde e convívio social”.

Provavelmente nos próximos anos vai sobrar vagas nas escolas estaduais de nossa cidade e vai ter mais problemas com a saúde da população mais idosa.

Vamos aguardar para fevereiro os dados finais do Censo que não deve mudar em nada, uma vez que os dados já coletados representam 93 % da população erechinense.

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