Curso de Enfermagem da URI orienta sobre técnicas de engasgo

O Curso de Graduação em Enfermagem da URI realizou, no dia 5 de setembro, um projeto de extensão sobre orientações sobre engasgo para trabalhadores da unidade de suínos da Aurora, de Erechim. A iniciativa foi desenvolvida pelas acadêmicas Bianca Wodzik Smaniotto, Júlia Strapazzon Spinato e Karine Perka, com orientação da professora e Coordenadora do Curso, Ângela Brustolin.

No encontro, repassaram as técnicas corretas para o desengasgo de adultos, bebês e gestantes. A atividade ocorreu através da parceria da empresa com a universidade, organizada pela enfermeira ocupacional, Juliana Novais, que ressaltou a importância da iniciativa. “É uma parceria enriquecedora tanto para a empresa como para a Universidade, quando acontece uma troca de conhecimentos”, ressaltou. Disse, ainda, “os alunos conseguem repassar o conhecimento absorvido na sala de aula e os colaboradores têm a oportunidade de receber as orientações, questionar e tirar suas dúvidas. Foi uma apresentação dinâmica e muito produtiva, muito elogiada pelos envolvidos”, frisou ela.

As acadêmicas usufruíram do espaço disponibilizado pela enfermeira Juliana que, além da conversa e explicação para os colaboradores, realizaram a demonstração prática das técnicas de desengasgo, inclusive com o boneco que foi levado para demonstração e treino do desengasgo em bebês.

A atuação da Enfermagem com ações educativas na saúde ocupacional é muito importante, atingindo diversas pessoas e além do mais, saber como agir em uma situação de engasgo pode evitar diversos agravos à saúde. Segundo o Corpo de Bombeiros de Erechim, situações de engasgo podem ocorrer com frequência, por isso, além de acionarem os serviços de urgência e emergência, estar devidamente informado e preparado é essencial para manter a calma e proceder corretamente.

    Conforme a professora Ângela Brustolin, “destaca-se, nos requisitos para formação do profissional de saúde, o desenvolvimento de competências específicas que irão possibilitar a execução de ações em todos os níveis de atenção, junto ao indivíduo ou coletividade, com qualidade e ética, discernimento crítico-reflexivo e corresponsabilização social. Nas ações voltadas para promoção da saúde, a atividade extensionista destaca-se pela característica integradora.

Segundo a coordenadora, “o conhecimento levado à comunidade também é permeado pelos saberes locais ou populares. A permuta de conhecimentos exprime um forte componente para propiciar a reformulação de conceitos, aprendizagem significativa sobre o processo saúde-doença e aumento da adesão às boas práticas em saúde, como por exemplo a atividade proposta por este grupo de acadêmicos”, finalizou.

Por Assessoria de Comunicação 

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