Consignado CLT: simulações somam 40 milhões até este domingo; 11 mil contratos já foram fechados

Modalidade de crédito recém-lançada pelo governo federal pretende baratear o custo do dinheiro. Opção começou a funcionar na sexta (21) e tem o saldo do FGTS como garantia

O Ministério do Trabalho e Emprego informou que trabalhadores fizeram mais de 40 milhões de simulações de pedidos de empréstimo consignado ao setor privado com o FGTS como garantia, de sexta-feira (21) até as 18h deste domingo (23). Ao todo, as simulações somaram 40.180.384.

Foram apresentadas nesse período 4.501.280 propostas, e 11.032 contratos foram fechados, por meio do aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, que tem registrado 12 vezes mais acessos do que o normal.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou no último dia 12 a medida provisória (MP) que criou a linha de crédito consignado para trabalhadores formais do setor privado, incluindo empregados rurais, domésticos e empregados de MEI (microempreendedor individual).

As parcelas são quitadas com desconto no contracheque, ou seja, diretamente no salário do funcionário que pega um empréstimo em uma instituição financeira.

Do ponto de vista do governo, a medida pretende baratear o crédito e estimular a economia. Especialistas, contudo, alertam para a possibilidade de um maior endividamento dos trabalhadores.

Os trabalhadores podem utilizar a Carteira de Trabalho Digital para buscar empréstimos em mais de 80 instituições financeiras que operam junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Na plataforma, podem analisar as ofertas de empréstimos e comparar as taxas de juros.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou no último dia 12 a medida provisória (MP) que criou a linha de crédito consignado para trabalhadores formais do setor privado, incluindo empregados rurais, domésticos e empregados de MEI (microempreendedor individual).

Batizado de “Crédito do Trabalhador”, o programa é voltado principalmente aos empregados com carteira assinada (CLT), que podem utilizar parte do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) como garantia.

As parcelas são quitadas com desconto no contracheque, ou seja, diretamente no salário do funcionário que pega um empréstimo em uma instituição financeira.

Do ponto de vista do governo, a medida pretende baratear o crédito e estimular a economia. Especialistas, contudo, alertam para a possibilidade de um maior endividamento dos trabalhadores.

Os trabalhadores podem utilizar a Carteira de Trabalho Digital para buscar empréstimos em mais de 80 instituições financeiras que operam junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Na plataforma, podem analisar as ofertas de empréstimos e comparar as taxas de juros.

Novas instituições financeiras

A partir de 25 de abril todos os bancos poderão ofertar o crédito por meio de suas próprias plataformas digitais.

Os bancos terão acesso às informações dos trabalhadores via e-Social para facilitar a concessão do crédito consignado. Com isso, poderão avaliar melhor o risco das operações.

Em nota divulgada neste sábado, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, sugeriu aos trabalhadores que não tenham pressa para contratar o consignado e que esperem as 24 horas para que todas as instituições financeiras habilitadas mandem suas propostas. Desse modo, segundo Marinho, pode-se garantir as taxas de juros mais baixas.

“O trabalhador precisa ter cautela, calma para analisar a melhor proposta. A prestação mensal do empréstimo não poderá ultrapassar 35% do salário do trabalhador”, afirmou o ministro.

Por g1 e Globonews — Brasília

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