Como ficaria economia de Erechim sem a mão de obra dos imigrantes?
Embora não existam dados oficiais consolidados sobre o número de estrangeiros residentes em Erechim, a estimativa do Secretário de Assistência Social Micael Kasmirski, aponta para cerca de 7 mil imigrantes na cidade. Uma análise hipotética sobre o impacto da ausência dessa parcela da população na economia local revela sua importância crucial.
A grande maioria dos imigrantes atua em empresas de Erechim, suprindo uma demanda significativa por mão de obra. Sem eles, o cenário econômico da cidade enfrentaria sérias dificuldades. A produção industrial, por exemplo, poderia ser forçada a reduzir seu ritmo. Frigoríficos como a Aurora, que conta com aproximadamente 1.100 imigrantes em suas unidades, teriam sua capacidade produtiva afetada, com repercussões em toda a região. Outra empresa que emprega grande número de imigrantes é a Comil.
Da mesma forma, o comércio varejista, especialmente os supermercados, enfrentaria obstáculos para manter o funcionamento aos domingos, um dia de alto movimento de consumidores que aproveitam o final de semana para fazer as compras.
A contribuição dos imigrantes para a dinâmica econômica de Erechim é, portanto, um pilar da indústria até o comércio local.
Por: Egídio Lazzarotto