Com casa cheia, 3º Fórum de Debates HC discute ‘Envelhecimento e Autonomia’

Mais de 100 pessoas entre membros de grupos de idosos, estudantes e comunidade em geral participaram do evento

Em 2018, a expectativa de vida do brasileiro alcançou a maior média da história: 76 anos, segundo o IBGE. Isso representa um salto de 22 anos em relação ao registrado na década de 1960, por exemplo.
Todavia, o fato de estarmos vivendo mais, também quer dizer que estamos vivendo melhor?
Estas e outras questões foram respondidas durante o 3º Fórum de Debates do Hospital de Caridade de Erechim, na tarde desta segunda-feira, 1º de outubro, no auditório do Centro Clínico do HC.
A atividade, alusiva ao Dia Internacional do Idoso comemorado hoje, foi organizada pela comissão de humanização e eventos do Hospital e reuniu mais de 100 pessoas, entre participantes de grupos de idosos, estudantes de Medicina, Enfermagem e Nutrição da URI, imprensa e comunidade em geral.
Na ocasião, fizeram uso da palavra os seguintes debatedores: médica Clarissa Molossi, especialista em Medicina Interna e em Geriatria pelo Hospital São Lucas da PUCRS; advogado Alexandre Lyrio, ex-presidente da OAB Erechim e conselheiro estadual da OAB RS; psicóloga Eliana Santin, especialista em Gerontologia e Psicologia da Saúde; e o médico e escritor, Paulo Dias Fernandes, com 64 anos de medicina e que aos 89 anos segue atuando profissionalmente, além de ter previsto para novembro, durante a Frinape, o lançamento de mais um livro, em caráter inédito, e outros dois em nova edição.
Durante cerca de duas horas, os debatedores discorreram a respeito de elementos ligados à autonomia na velhice, a partir de questões que vão além do próprio tratamento médico. E, embora cada um tenha abordado um assunto específico afeto ao mote do evento, os quatro foram unânimes ao afirmar que é preciso, e possível, viver bem com a idade que se tem, seja ela qual for.
Entre os cuidados para uma velhice saudável, a médica Clarissa Molossi destacou a alimentação, exercícios para o corpo e a mente, o afeto e o carinho. Já Alexandre Lyrio levantou tópicos do Estatuto do Idoso, respeito e desprendimento para não carregarmos pela vida ‘pesos desnecessários’. Por sua vez, a psicóloga Eliana Santin pontuou que é possível aprendermos sempre, e isto, segundo ela, deve servir de estímulo para novos desafios. ‘A velhice traz a oportunidade da ressignificação’, frisou. Já Paulo Dias Fernandes destacou que é preciso ter uma rotina diária de cuidado, sem, no entanto, perdermos um toque de ‘audácia’.
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