Com a disparada do dólar e leilões do Banco Central, reservas internacionais do Brasil caem 7,1% em 2024

A escalada da moeda norte-americana em 2024 é resultado de uma série de fatores externos e internos

O Brasil fechou o ano passado com US$ 329,7 bilhões em reservas internacionais – uma “poupança” que o governo faz em moedas estrangeiras, que funciona como um seguro contra crises externas.

O número representa uma queda de 7,1%, ou US$ 25,3 bilhões, em relação ao patamar do ano anterior (US$ 355 bilhões). O recuo das reservas em 2024 está relacionado, principalmente, com a venda de dólares pelo Banco Central no fim do ano – ao todo, foram US$ 20,07 bilhões injetados no mercado à vista.

Além disso, também foi contabilizada a venda de outros US$ 15 bilhões por meio dos chamados leilões de linha, que são um tipo de empréstimo. Nesse caso, porém, os valores retornam posteriormente para as reservas cambiais.

Essas operações se concentraram em dezembro, em meio à disparada do dólar, que fechou 2024 com alta de 27%, a R$ 6,17.

A escalada da moeda norte-americana em 2024 é resultado de uma série de fatores externos e internos, como conflitos internacionais, nível de juros nos Estados Unidos, eleição de Donald Trump nos EUA e expectativas em torno das contas públicas brasileiras.

Especialmente no fim do ano passado, os holofotes ficaram com o quadro fiscal do Brasil, em meio a receios do mercado financeiro sobre a efetividade do pacote de corte de gastos anunciado pelo governo federal no fim de novembro.

Com informações O Sul

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