Centro de Cultura se consolida após sete anos em Entre Rios do Sul

A pequena cidade gaúcha de Entre Rios do Sul comemorou na quinta-feira, 5 de julho, os sete anos de inauguração de seu Centro de Cultura, o primeiro do Brasil totalmente financiado com recursos da Lei Rouanet para municípios com menos de cem mil habitantes. Patrocinado pela ENGIE com um investimento de R$ 1,6 milhão, o projeto atende semanalmente 300 crianças, 10% da população, oferecendo biblioteca, espaço para inclusão digital, museu e auditório para cinema e teatro, além de diversas oficinas que vão da capoeira ao jazz, da percussão à grafitagem, do caratê ao acordeon, entre outras.

“Nesses sete anos, o Centro de Cultura mudou a realidade local”, disse sua gestora, Chirley Rigon. Ela lembrou que, em 2007, o município tinha a segunda taxa proporcional de homicídios no Rio Grande do Sul, e o investimento nas crianças e adolescentes ajudou a reduzir a violência na comunidade. Chirley informou que, a partir do segundo semestre, o número de participantes das atividades chegará a 20% do número total de moradores, graças a novos programas voltados para mulheres, idosos e crianças especiais.

“É uma alegria celebrar o aniversário de nosso primogênito”, disse a especialista de responsabilidade social corporativa da ENGIE, Luciane Pedro. “Essa iniciativa faz parte de um projeto global da Companhia de deixar um legado para as próximas gerações”. Também presente à cerimônia, o gerente regional das usinas do rio Uruguai, Diego Collet, destacou que o projeto foi extremamente ousado na época de sua criação e hoje está consolidado: “As crianças vão ter uma vida diferente das gerações que não tiveram essa oportunidade”.

A festa de aniversário foi celebrada no ginásio de esportes da cidade com espetáculos do grupo de canto e dança da Universidade Politécnica de Varsóvia, Polônia, e do grupo Raízes da Terra, do Centro de Tradições Gaúchas Recanto dos Xirús. Na ocasião também foram comemorados os 30 anos da Associação de Desenvolvimento Comunitário de Vila Alegre (Adecova), que viabilizou o projeto em parceria com a prefeitura e entidades locais. Em junho, a ENGIE Brasil Energia doou ao Centro de Cultura um sistema de geração fotovoltaica que irá garantir uma economia de 70% de seus gastos com energia elétrica.

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