— Em 2002, quando entrou o novo Código Civil, viu-se que a união estável vale tanto quanto o casamento. Elas então começaram a aumentar e os casamentos, a diminuir. Outra questão é cultural: há novos modelos de família e, para muitos, a união estável é o suficiente para montar uma família — analisa Arieste Schnorr, presidente da Arpen no Rio Grande do Sul.

Marcos Winck, ex-economista da Fundação de Economia e Estatística (FEE) e hoje professor da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), sugere que a queda nos matrimônios também ocorre como consequência da crise econômica:

— Em anos de crise, por mais que os casais se juntem, no fim não fazem festa de casamento, nem se inscrevem no cartório. Não é que haja um número menor de uniões, mas a crise econômica desincentivou as pessoas a formalizá-las.

As cidades mais casamenteiras do RS

  • Ibiaçá: 10,38 pessoas a cada 1 mil habitantes
  • Jari: 8,81 pessoas a cada 1 mil habitantes
  • São Valentim: 6,88 pessoas a cada 1 mil habitantes
  • Cerro Branco: 6,63 pessoas a cada 1 mil habitantes
  • Rodeio Bonito: 6,48 pessoas a cada 1 mil habitantes

As cidades menos casamenteiras do RS

  • Carazinho: 0,08 pessoas a cada 1 mil habitantes
  • Cacequi: 0,16 pessoa a cada 1 mil habitantes
  • Piratini: 0,24 pessoa a cada 1 mil habitantes
  • Uruguaiana: 0,29 pessoa a cada 1 mil habitantes
  • Chuí: 0,30 pessoa a cada 1 mil habitantes

A cidade com maior aumento de casamentos de 2017 para 2018:

  • Cachoeira do Sul: +1.522%, passando de três registros para 47
Fonte: Gaúcha ZH