Cadê a Festa di Bacco e os produtores?

A tradicional abertura da colheita da uva, que sempre foi marcada por muita alegria e expectativa de boa comercialização, onde os produtores se sentiam como artistas antecedendo a estreia de uma novela ou filme, na edição deste ano, praticamente aconteceu sem os “artistas”.

Mas não faltaram constrangimentos no ato da abertura da colheita da uva, na propriedade da família do seu Centenaro.

Na edição de 2016 a abertura foi marcada pelas lamentações do secretário da Agricultura, Leandro Basso, dizendo que não houve tempo para se organizar uma grande festa, como os produtores mereciam, já que o atual governo acabava de assumir, mas que em 2018, o evento seria marcado por uma grande festa, já que seria o centenário do município.

Não sei quem está com a razão, se são os produtores ou o secretário Basso, mas quase nada podia ter sido pior do que a abertura da colheita deste ano, que antecedeu apenas a comercialização da uva, já que foi excluída a Festa di Bacco.

Entendo que na próxima edição o prefeito irá chamar as entidades e os produtores e conversar, acertar o que está errado e não deixar morrer esta festa, que surgiu no governo de Elói Zanella, o grande cabo eleitoral de Schmidt na eleição deste seu segundo mandato. Já as entidades e a alguns agricultores, devem desarmar seus espíritos antes de sentar à mesa para acertar a próxima edição.

Por Egidio Lazzarotto

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