Barata em picolé provoca fechamento de fábrica no Rio de Janeiro
Uma fábrica de sorvetes foi fechada pelos órgãos de defesa do consumidor do Rio de Janeiro depois que um homem contou ter encontrado uma barata inteira no meio de um picolé. As imagens do inseto encravado na guloseima viralizaram em redes sociais.
Nessa quinta-feira (6), equipes da Secretaria de Defesa do Consumidor (Sedcon) e do Procon interditaram a sorveteria, localizada em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. O banhista que fez as imagens, na Praia do Recreio dos Bandeirantes, disse que uma mulher comprou o sorvete e consumiu uma parte dele, até notar a barata inteira no meio do picolé.
“Coisas que só acontecem no Recreio, olha isso. O picolé que a menina acabou de comprar aqui. Olha o que tem dentro do picolé. Olha isso, cara. Uma barata inteira, grande. Atenção aí, meu povo”, diz o homem.
A postagem, compartilhada no último domingo (2), se espalhou pelas redes sociais e só no X (antigo twitter) acumulava mais de 10 milhões de visualizações. Houve uma onda de reações e questionamentos à qualidade dos alimentos vendidos nas praias do Rio. Alguns internautas questionaram a autenticidade das imagens, alegando que a barata “está muito inteira, parece viva”.
De acordo com a Sedcon, a fiscalização encontrou diversas irregularidades sanitárias e estruturais, incluindo mofo nas paredes e no teto, rachaduras, ralos inadequados, além da falta de telas de proteção contra pragas. A fábrica não possui licença sanitária e alvará do Corpo de Bombeiros. Segundo a pasta, a unidade só voltará a operar após sanar todas as irregularidades apontadas na inspeção.
A fábrica funciona desde 2016 em Belford Roxo e distribui produtos em toda a região.
Com informações O Sul