O ato foi na esquina do antigo prédio da FAE/Barão e seguiu todos os protocolos sanitários e de saúde, com uso de máscaras, álcool gel e distanciamento.
Entenda a situação:
Os professores têm em aberto os salários de outubro, novembro e dezembro de 2019, férias e a totalidade das verbas rescisórias. “Nós ajudamos a construir a história de qualidade educacional das instituições e hoje temos nossos direitos negados”, desabafam os professores.
O professor Cássio Bessa, diretor do Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS), explica que a entidade buscou desde cedo garantir as verbas salariais com a mantenedora das instituições de ensino Legião da Cruz, porém sem sucesso. “Entramos com ações na Justiça do Trabalho de Erechim buscando a quitação das pendências e até agora, quase um ano depois, não há decisão que garanta isso aos professores”, diz.
Bessa explica ainda que já houve a venda do prédio onde ficava a instituição, bem como o templo da Igreja Anglicana, porém a Justiça não determinou o pagamento dos trabalhadores ainda, pois foi pedida recuperação judicial por parte da mantenedora. “Um dos intuitos da ação promovida pelos professores e funcionários é chamar à responsabilidade a Diocese da Igreja Anglicana para ajudar a resolver essa situação de injustiça, pois é co-responsável pela situação”, salienta o diretor do Sinpro/RS.