Por se tratar do centenário de emancipação política do município de Erechim, se esperava uma grande programação para comemorar a mais importante data do nosso município. A comunidade estava esperando uma festa de “arromba”, mas pelo que tenho acompanhado desde o lançamento da programação, imaginava muito mais do que vi e ouvi.
Por se tratar do centenário de nossa cidade, esperava ao menos um lançamento em alto astral, com mais ânimo por parte de alguns dos membros do governo que fizeram o anúncio das festividades. Pela demora em fazer o lançamento oficial, faltam cerca de 60 dias para a data, acreditava que teríamos vários eventos e festejos, mas o que se viu, ao menos durante o lançamento, é que está mais para uma festinha de “botequim” do que uma festa de “arromba”. Se o ânimo da cidade para os próximos 100 anos for igual ao de algumas pessoas no anúncio dos eventos, a cidade vai passar pelos anos vindouros um tanto quanto sonolenta.
Espero que durante o ano do centenário suba um pouco o astral dos erechinenses, que atravessam aquela que talvez seja sua maior crise de autoestima. E para levantar os ânimos da cidade é necessário que o otimismo comece pelo prefeito e sua equipe. Alguns secretários, na hora de seus pronunciamentos, pareciam ter transformado o local em um retiro espiritual ou numa aula didática. Durante o lançamento, boa parte da imprensa presente acabou se retirando devido a demora da solenidade e pelo excesso de melancolia.
A partir da próxima semana, vou mostrar neste espaço e também na Rádio Cultura que Erechim é uma das melhores cidades do Rio Grande do Sul para se viver. Se quem devia fazer isso não está fazendo, esse “intruso” vai começar fazer.
Por Egidio Lazzarotto