Três em cada quatro contratados em 2023 têm menos de 25 anos

Jovens e profissionais que concluíram o ensino médio lideram admissões formais no 1º trimestre, mostram dados do Caged

Das 526.173 vagas de trabalho com carteira assinada criadas no Brasil nos primeiros três meses deste ano, 76,3% (401 mil) foram destinadas a profissionais com até 24 anos. Entre todos os postos, também se sobressaem aqueles que concluíram o ensino médio, escolhidos em 69,6% (366 mil) das contratações formais entre janeiro e março. No grupo dos mais jovens, 100.233 dos admitidos tinham até 17 anos (19,05% do total) e 301.174, de 18 a 24 anos (57,24%). Os dados foram apresentados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho.

A maior parcela dos contratados com até 24 anos (110.929 postos) foi alocada para atuar em serviços administrativos. Também se destacam os ramos de produção de bens e serviços industriais (98.549 contratações), vendedores do comércio (69.014 admissões) e técnicos de nível médio (52.031 cargos).

Também foram mais contratados do que demitidos com carteira assinada ao longo dos primeiros três meses deste ano os trabalhadores que têm de 40 a 49 anos (52.473), 30 a 39 anos (52.351) e 25 a 29 anos (38.115). Por outro lado, os profissionais mais velhos perderam 18.171 postos formais nos primeiros três meses deste ano. O grupo mais afetado foi o composto de trabalhadores com mais de 65 anos, com 15 mil desligamentos no período.

Escolaridade

No quesito grau de instrução, os profissionais que concluíram o ensino médio aparecem com destaque entre os contratados, com sete em cada dez (69,6%) admissões realizadas nos primeiros três meses deste ano, o equivalente a 366.125 postos de trabalho.

Dentro no núcleo, a maioria das admissões foi destinada ao ramo de produção de bens e serviços industriais, com 121.263 contratações a mais do que as demissões. Com 80.013 vagas abertas, o setor de trabalhadores dos serviços, vendedores de lojas e mercados é o segundo destino dos profissionais com segundo grau completo.

Na sequência, entre os níveis de escolaridade, aparecem aqueles com ensino superior completo, com 63.595 admissões a mais do que desligamentos, o equivalente a 12% de todos os postos de trabalho abertos no primeiro trimestre. Trabalhadores com ensino médio incompleto (44.848), fundamental completo (26.621), fundamental incompleto (20.141), superior incompleto (3.046) e analfabetos (1.799) também foram mais contratados do que demitidos até março.

Fonte: R7

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