Na tarde da última quinta-feira (10), o pai da menina Bianca, de 11 anos, falou pela primeira vez às autoridades sobre os momentos que antecederam a tragédia ocorrida no Cânion Fortaleza, em Cambará do Sul (RS).
Segundo o relato, a família havia parado no mirante para descansar e fazer um lanche, quando Bianca — que era diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista e Síndrome de Smith-Magenis — correu repentinamente em direção à beira do cânion. O pai ainda tentou alcançá-la, mas infelizmente não conseguiu impedir a queda. O local onde a menina caiu não contava com nenhum tipo de proteção ou barreira de segurança.
O governo do Paraná, estado de origem da família, prestou apoio imediato e disponibilizou duas aeronaves: uma para o transporte do corpo de Bianca e outra para conduzir os familiares de volta a Curitiba. O veículo da família será conduzido por bombeiros paranaenses.
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul instaurou um inquérito para investigar as circunstâncias do acidente. A delegada Fernanda Aranha, responsável pelo caso, informou que os pais prestaram depoimento ainda na quinta-feira. Uma perícia técnica está agendada para esta sexta-feira (11), com o objetivo de avaliar as condições de segurança do mirante.
A morte de Bianca levanta um alerta sobre a necessidade urgente de revisão das estruturas de proteção em áreas turísticas de risco elevado, especialmente em locais com grande visitação familiar.
📍Seguimos acompanhando o caso com respeito e solidariedade à família.
Por: portoalegreoficial