Foi assinado na manhã desta terça-feira, dia 26, o contrato da nova concessão do serviço de abastecimento de água e tratamento e coleta de esgoto de Concórdia. O ato que reuniu autoridades aconteceu no auditório do Centro Cultural.
A prefeitura de Concórdia assinou a cedência do controle do serviço para a direção do consórcio formado pelas empresas GS Inima e Traçado Construções, que originaram agora a Concórdia Saneamento, que será a nova responsável pela administração de todo o sistema de água e esgoto.
Conforme o prefeito Rogério Pacheco, este é considerado um momento histórico para Concórdia pois é, para ele, o momento que marca o início da solução de problemas que vêm de anos e atrapalham o desenvolvimento do município.
José Roberto Epstein será o superintendente. Ele é o único membro da empresa que vem de fora. Os demais contratados serão recrutados todos em Concórdia, gerando pelo menos 82 empregos direto, conforme Paulo Roberto de Oliveira, CEO da GS Inima Brasil, que acompanhou o evento.
Segundo o prefeito de Concórdia, a expectativa é que em até dois meses, a Concórdia Saneamento já esteja totalmente no controle do serviço, já operando o sistema em sua totalidade, sem influências da Casan, então controladora.
A concessão valerá pelos próximos 30 anos e a empresa pagou, pela outorga, cerca de R$ 80 milhões aos cofres de Concórdia para operar o serviço. Os investimentos devem alcançar os R$ 300 milhões. Pelo edital, a nova controladora deverá diminuir o valor da tarifa de água e esgoto em 15% cada.
Paulo Roberto de Oliveira detalhou os investimentos a curto e longo prazo, programados pela empresa. “Vamos investir cerca de R$ 300 milhões nos próximos 30 anos. A curto prazo, para os próximos quatro anos, a previsão é injetar R$ 76 milhões em melhorias na captação e distribuição de água e outros R$ 70 milhões para ampliar o saneamento básico, alcançando a cobertura de 90% do município”, enfatiza.
A atual concessão dos serviços, de responsabilidade da CASAN, teve sua vigência encerrada ao final do ano de 2020. Para que a população não ficasse desassistida, a Administração prorrogou o contrato na época, enquanto providenciava as novas exigências previstas no Marco Legal do Saneamento Básico.
Fonte: radioalianca.com.br