“Teríamos que discutir a relação dos candidatos com os seus partidos na região”, diz Lucas Farina

Na manhã desta segunda-feira (15) o candidato a deputado Estadual, Lucas Farina (PT), avaliou os resultados da votação:15.056 votos e em Erechim, 7.718. Farina disse que a busca sempre foi por uma cadeira legislativa, apesar da complexidade do cenário político. “A busca era por uma cadeira, sempre pensando no compromisso com a região. É claro, somos conhecedores dos desgastes da política, todo mundo está pagando um pouco o custo pelo cenário, mas ela não pode perder a importância na vida das pessoas”, destacou.

Farina ainda lembrou que cerca de 400 candidatos fizeram votos em Erechim e região, distanciando a possibilidade de candidaturas regionais.  Ele também dividiu votos com o candidato do seu partido, Altemir Tortelli. “De fato houve a divisão dos votos com o Tortelli e também, a questão dos candidatos de fora. Numa campanha tem o voto do amigo, conhecido, parente, a relação partidária, mas também o quesito que o partido acaba trazendo pessoas de fora. Teríamos que discutir melhor a relação dos candidatos com os seus partidos na região. Hoje são 34 partidos, cada um de certa forma defende o seu espaço, mas muitas vezes acaba criando um grande número de candidatos na região, respeito cada um, mas a divisão de votos é eminente, dificultando uma candidatura regional”, enalteceu.

Na avaliação do candidato em meio ao cenário atual o PT se fortaleceu, fez 10 mil votos a mais que na última eleição. “O PT vai continuar discutindo política, projetos, o partido sempre se formalizou pelas correntes partidárias”.

Já com relação a indicação a majoritária na próxima eleição, Farina destacou que sempre trabalhou em prol da comunidade. “Quando entramos na vida política nunca foi pensando na próxima eleição, mas sempre em exercer da melhor maneira a função no qual que foi atribuída. Com relação a majoritária, se o partido entender que eu posso contribuir com a cidade, vou conversar com a família, amigos próximos e avaliar a possibilidade”, finalizou.

Por Carla Emanuele

 

 

 

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