Com opções de formação gratuitas oferecidas, por universidades e empresas no Rio Grande do Sul, a busca por profissionais capacitados para preencher milhares de empregos em aberto por falta de qualificação para exercer as funções em Tecnologia da Informação (TI)continua ativa no Estado e no país. Rendimentos acima da média – em alguns cargos com vencimentos de R$ 15 mil e pagamento em dólar ou euro – são alguns dos atrativos que acostumaram o setor a conviver com um ambiente aquecido, em que sobram oportunidades e faltam interessados.
Agora, seja pela dificuldade de recrutar novos talentos ou por aspectos conjunturais, os ventos mudaram e, no ano passado, as contratações reduziram em 41,7% – de 8.936, em 2021, para 5.207, em 2022, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom). Os salários também caíram: 2,85% – de R$ 3.088, há três anos, para R$ 3 mil, no passado, mas, por aqui, continuam com a quarta melhor média do país.
Embora o estoque total de ocupações na área continue em crescimento, o ritmo na passagem entre os anos é bem menor, o que aponta, na avaliação da presidente da entidade, Mariana Rolim, um ajuste devido às atuais circunstâncias econômicas. Ainda assim, as projeções indicam investimentos de R$ 666 bilhões até 2026. No ano passado, a produção foi de R$ 277,7 Bilhões, correspondente a 2,2% do Produto Interno Bruto Nacional (PIB).
Apesar do momento atual e dos impactos nas organizações ao redor do mundo, o setor de TI ainda se mostra um dos mais atraentes para o desenvolvimento de carreiras.
Fonte: GZH