O secretário de Obras Públicas, Habitação, Segurança e Proteção Social, Mario Rossi, acompanhado do coordenador da Coordenadoria de Segurança e Proteção Social, Décio Vicelli, recebeu, na manhã desta sexta-feira (1o), integrantes do Sindicato dos Taxistas de Erechim. Estavam presentes o presidente em exercício, Henrique Antônio Hagers, Neri Otto, Cleudi José Sacalabrin e Ronan Pafuski, que fizeram relatos sobre a situação atual dos taxistas.
O presidente em exercício, Henrique Antônio Hagers, afirma que os custos fixos subiram muito desde 2014, último ano em que as tarifas de táxis foram reajustadas. “Em 2014, a gasolina custava R$ 2,80 e, hoje, em 2023 ela está R$ 5,45. O pneu (aro 15) estava R$ 280 e, hoje, custa R$ 550. Se pagava um laudo mecânico em 2014 de R$ 50 e, hoje, custa R$ 100”, comenta ele.
Henrique acrescenta outros exemplos, como a troca de óleo que, em média, se pagava R$ 180 em 2014 e, em 2023, está R$ 350. “O seguro de R$ 2500 em media, em 2014, passou para R$ 5.500. Então, de 2014 para cá, os custos subiram muito, em média, 100%, de modo geral, e não há atualização da tarifa há 10 anos”, explica o presidente em exercício, Henrique Antônio Hagers.
O presidente em exercício comenta que os carros populares estão muito caros, os valores variam de R$ 80 mil, R$ 100 mil a R$ 120 mil. “Temos incentivos do governo, desconto de IPI e ICMS, que reduzem em torno de 22%, mas ainda assim são preços altos, e ainda tem os custos diários”, explica ele.
O secretário, Mario Rossi, ouviu, atentamente os relatos dos taxistas, as dificuldades que eles estão enfrentando, com os altos custos de operação e a defasagem da tarifa nestes 10 anos. “Me comprometo a levar todas estas informações e reivindicações para o Conselho Municipal de Trânsito”, disse o secretário, Mario Rossi.
Por Assessoria de Comunicação