Na semana que passou entrevistamos na Rádio Cultura os empresários Giovani e Márcia Pili, diretores da Pili Hidráulicos. Foi a segunda vez que os entrevistamos nos nossos veículos, mas a primeira que ganhou um tom mais forte nas manifestações. “Quando começamos nossa empresa, o pai queria comprar um terreno na região de Itajaí, às margens da BR 101, porque lá teríamos condições de crescer muito mais, mas como temos nossas raízes e famílias aqui, conseguimos convencer o pai a construir a fábrica em Erechim. Agora que precisamos urgentemente de um terreno para ampliar a indústria e atender a demanda dos nossos clientes, estamos impedidos, e não apenas de produzir, mas também de gerar empregos. Ainda não perdemos a esperança de termos a área de aproximadamente 10 mil metros quadrados para construir a nova fábrica no novo Distrito Industrial, mas está demorando muito e precisamos com urgência, caso contrário, teremos de buscar outra alternativa”, desabafaram os empresários.
Está mais do que na hora de o prefeito Schmidt abrir o cofre, investir uns R$ 8 milhões e começar as obras deste Distrito Industrial. Para quem diz que tem mais de R$ 50 milhões em caixa, investir R$ 8 milhões na geração de emprego e renda em nossa cidade seria até pouco. Os recursos seriam recuperados em pouco tempo com o retorno de impostos.
O projeto da parceria público/privada, que seria uma bela iniciativa, com todo o respeito, está andando a passos de tartaruga e deixando nossos empresários, e comunidade, irritados com tanta demora. Deixando claro que não é culpa do secretário Altemir Barp, mas sim de outras instâncias.
Por Egidio Lazzarotto