O Rio Grande do Sul registrou mais uma morte por dengue e 776 novos casos da doença, de acordo com a plataforma de monitoramento de arboviroses da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Com isso, o RS soma 28 óbitos este ano e 23.476 infecções, das quais 19.373 são autóctones (oriundas de dentro do território gaúcho).
Nos cinco primeiros meses de 2022, já há mais do que o dobro de mortes por dengue do que todo 2021 no Estado, quando 11 óbitos foram registrados. Na comparação com 2020, de janeiro a dezembro, a diferença é ainda maior, pois ano retrasado teve seis mortos pela doença no RS, conforme a plataforma da SES.
Igrejinha é o município com mais vítimas fatais pela dengue este ano, com quatro óbitos registrados. Em seguida, estão Horizontina e Novo Hamburgo, com três mortes cada. Em Porto Alegre, uma pessoa morreu pela doença. A maior parte das pessoas que morreram tinha 70 anos ou mais (20). Outras oito que não resistiram estavam com idade entre 10 e 59 anos.
Aedes aegypti
O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, tem em média menos de 1 centímetro de tamanho, é de cor escura e com riscos brancos nas patas, cabeça e corpo. O mosquito costuma ter sua circulação intensificada no verão, em virtude da combinação da temperatura mais quente e chuvas. Para se reproduzir, ele precisa de locais com água parada. Por isso, o cuidado para evitar a sua proliferação busca eliminar esses possíveis criadouros, impedindo o nascimento do mosquito.
Os depósitos preferenciais para os ovos são recipientes domiciliares com água parada ou até na parede destes, mesmo quando secos. Os principais exemplos são pneus, latas, vidros, cacos de garrafa, pratos de vasos, caixas d’água ou outros reservatórios mal tampados, entre outros.
Fonte: Correio do Povo