Simpósio Sul-Brasileiro debate a importância da pesquisa na área de Farmacognosia

Teve início no final da tarde de segunda-feira, 04, no Salão de Atos da URI, o III Simpósio Sul-Brasileiro de Farmacognosia, o organizado pela Sociedade Brasileira de Farmacognosia, Faculdade de Farmácia da UFRGS, em parceria com o curso de Farmácia da URI Erechim.

A solenidade de abertura contou com a presença do Presidente da Sociedade Brasileira de Farmacognosia, Douglas Siqueira Chaves, do Rio de Janeiro; do Reitor da URI, Arnaldo Nogaro; do Coordenador Geral do Simpósio, José Angelo Silveira Zuanazzi, da Faculdade de Farmácia da UFRGS; da Coordenadora do Curso de Farmácia da URI e Vice-coordenadora do Simpósio pela URI, Helissara Silveira Diefenthaeler; e a Vice-Coordenadora do Simpósio e representante da direção da Faculdade de Farmácia da UFRGS, Miriam Anders Apel.

Ao abrir o evento, o Coordenador Geral do Simpósio, José Angelo Silveira Zuanazzi, destacou a importância de oportunizar a realização do evento também no interior dos estados, a fim de facilitar a participação de estudantes e professores, especialmente de Erechim e região.

Na palestra de abertura do Simpósio, a professora Stela Maris Rates, considerada uma das maiores pesquisadoras do mundo nessa área, falou sobre a importância da farmacognosia e as oportunidades que podem ser geradas, especialmente com as espécies brasileiras. “Essa é uma área imensa para atuação e formação de estudantes e pesquisadores. Precisamos entender que da nossa ação podem surgir alternativas para a melhoria da qualidade de vida das pessoas”, destacou. A professora Stela, que vem se dedicando há várias décadas na formação e divulgação de seu trabalho, inclusive por meio de livros, afirmou, ainda: “Estamos falando de um universo de alternativas que a nossa natureza oferece e que podem resultar no surgimento de soluções, assim como aconteceu comigo, ainda quando estudante na UFRGS”.

O primeiro dia do Simpósio proporcionou, ainda, dois momentos culturais com a presença de duas das maiores expressões artísticas de Erechim: o Grupo Folclórico Polonês (Jupem), e Os Monarcas.

O Jupem, fundado em 1968, mostrou um recorte dos espetáculos de danças polonesas e trajes típicos do Grupo, oriundos de diversas regiões da Polônia. A fidelidade aos costumes poloneses fez com que o JUPEM ultrapassasse as fronteiras locais, chegando em vários pontos do Brasil, assim como Argentina, Paraguai, Chile, Peru, Itália, Espanha e Polônia. O grupo apresentou uma pequena mostra do seu trabalho com os elencos Mirim,  Juvenil e Adulto.

A segunda atração artística da noite contou com a presença do grupo Os Monarcas, representante do autêntico estilo da música tradicionalista gaúcha, com 52 anos de carreira, tendo conquistado, entre outros prêmios, 10 discos de ouro, entre os mais de 50 trabalhos gravados.

Os Monarcas sempre tiveram um carinho muito especial pela URI, especialmente pelo Curso de Farmácia, reservando um tempo para mostrar o seu talento à comunidade acadêmica. Por isso, a Universidade retribuiu, de forma singela, entregando uma placa de Honra ao Mérito ao fundador do Grupo, Nesio Alves Corrêa, o Gildinho. A entrega foi feita pela Coordenadora do Curso de Farmácia, Helissara Diefenthaeler.

Por Assessoria de Comunicação

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