Um Meliponário, que é uma coleção de colmeias de abelhas sem ferrão, foi instalado na última sexta-feira (22), na Escola Municipal de Ensino Fundamental Jaguaretê, integrando as atividades da 21ª Semana Municipal de Meio Ambiente.
A atividade foi desenvolvida pelo Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (CAPA), sob coordenação do assessor de projetos Vitor Hugo Hollas e do engenheiro agrônomo João Daniel Wermann Foschiera. A ação também faz parte de um cronograma de atividades que vem sendo desenvolvidas na EMEF Jaguaretê envolvendo os estudantes do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental durante o ano letivo, promovendo o estudo, resgate e recuperação da biodiversidade de abelhas nativas sem ferrão na região.
A vice-diretora da escola, Priscila Arcego, destacou a importancia da parceria com o CAPA para as práticas agroecológicas. “A atividade de instalação e manejo do meliponário está gerando muitas expectativas entre os estudantes, uma vez que demonstra que é possível conviver em harmonia com o meio ambiente, em especial com as abelhas. Acreditamos que essa ação será muito proveitosa e em breve colheremos bons frutos disso”, comentou a vice-diretora.
Explorar essa temática inserida no contexto da agroecologia como parte do currículo escolar, colabora na preservação do meio ambiente para que os estudantes possam conhecer e compreender a função vital das abelhas na preservação do Planeta. A Escola Jaguaretê pretende ainda, desmistificar alguns mitos a respeito da criação de abelhas e demonstrar a possibilidade de conviver com elas no mesmo ambiente de forma pacífica e sustentável. A criação de abelhas sem ferrão, chamada de meliponicultura, objetiva, além da polinização da flora, a produção de mel para fins medicinais.
“Foi muito boa essa experiência, já que nós crianças podemos aprender a cuidar dessas abelhas. Claro, elas são inofensivas e não tem ferrão. A vantagem disso é que podemos criar nossas próprias abelhas em casa para termos o mel que é considerado medicinal e pode ser usado para a fabricação de xaropes caseiros”, comentou o estudante do 5º ano, Luis Felipe Perosa.
Por Assessoria de Comunicação