O Dia Internacional da Luta da Pessoa Com Deficiência, celebrando em 03 de dezembro, data promovida pelas Nações Unidas desde 1992, tem por eixo principal promover maior compreensão dos assuntos relacionados a deficiência, bem como maior mobilização a defesa da dignidade, dos direitos, das oportunidades e o bem-estar das pessoas.
“Pensar no Dia Internacional da Luta da Pessoa Com Deficiência não é pensar com o intuito comemorativo, mas sim, um pensar em proporcionar ao mundo uma reeducação no olhar da inclusão, da equidade, da oportunidade e respeito para todos. Um olhar de convivência no sentido mais amplo da palavra. Quando proporcionamos momentos de reflexão, gera auto avaliação nas atitudes do dia a dia, uma busca pelo conhecimento e que posterior influenciam as práticas. É legível e reconhecida no território Nacional, o movimento da Inclusão nas Escolas do Sistema Municipal de Ensino de Erechim. Proporcionar a Inclusão das Pessoas com Deficiência, tem sido ao longo dos anos um desafio diário, com formações permanentes, com práticas diárias, com materiais pedagógicos e de acessibilidade em nossas Escolas. É preciso destacar que a Inclusão gera benefícios de convívio para todos nossas crianças/estudantes, crescendo numa geração, numa sociedade preparada, justa e para todos”, destaca a secretária de Educação de Erechim, Verenice Lipsch.
Segundo estimativas feitas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base na Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) de 2022, o Brasil tem 18,6 milhões de pessoas com deficiência, considerando a população com idade igual ou superior a dois anos. Esse número representa 8,9 % de toda a população brasileira a partir de dois anos de idade.
As pessoas com deficiência muitas vezes travam uma luta invisível. Por isso, no Sistema Municipal de Ensino, as práticas buscam o acolhimento de todos na Escola, com atitudes reflexivas diárias e constantes, e em especial nessas duas últimas semanas, próxima a data da Luta da Pessoa Com Deficiência. Lideradas, pelas Professoras do Atendimento Educacional Especializado/AEE, foram organizados momentos de reflexão e de conhecimento da inclusão.
Mesmo que pequenas, incluir atitudes no dia a dia, fazem a diferença, mas nada resume a busca pelo conhecimento, pela informação correta e o fim do preconceito. Entre as atividades realizadas, estiveram momentos de convivência entre as famílias, gincanas, histórias, teatros, palestras e diálogos, bilhetes informativos na troca e na multiplicação de informações e conhecimento.
Celebrar essa data é dar visibilidade a luta, não só das pessoas com deficiência, mas uma luta que é de todos nós, numa história de preconceitos e discriminação, que por muito tempo não conseguiram ter a mesma acessibilidade e oportunidade aos demais, comenta a coordenadora da Educação Inclusiva, Andreia Ceron. “Nossas crianças, nossos estudantes crescem numa geração mais digna e igualitária, de respeito, de autonomia. Como diz Augusto Cavalgante Jr, o coração de quem ensina é uma reserva preciosa de esperanças”, cita a coordenadora. “Mas o coração de quem aprende, ensina e convive sobre a inclusão é uma multiplicação de boas ideias, práticas, respeito e amor num mundo melhor e mais humano”, finaliza.
Por Ascom