Com aprovação de 57,4%, a atuação da Secretaria da Saúde do Estado do Rio Grande do Sul (SES/RS) foi reconhecida pela maioria dos entrevistados pela pesquisa “Os médicos e a pandemia de Covid-19”.
Na pergunta feita a médicos de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, foi: Como avalia a atuação da sua Secretaria Estadual da Saúde em meio a esta crise? O RS alcançou o maior o índice, com 57,4% de aprovação, seguido pela Bahia, com 50,7%, MG, com 45,7%, SP com 33,9% e por último o RJ, com 9,5%.
A pesquisa, publicada recentemente, foi realizada pela Associação Paulista de Medicina e da Associação Médica Brasileira, com 3.882 profissionais distribuídos em todas regiões do país. Foi utilizada a ferramenta Survey Monkey. Os questionários foram aplicados em São Paulo, de 18/12/20 a 18/01/21 e nos demais Estados, de 8/01 a 18/01/21.
Entre os pesquisados, 55,3% são homens e 44,7%, mulheres. A margem de erro é de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
O levantamento incluiu 26 perguntas sobre diversos temas recorrentes durante a pandemia, como uso de medicamentos, vacinas, condições de trabalho em hospitais e serviços de linha de frente, comportamento da população com relação ao distanciamento social, o papel do Ministério da Saúde, entre outros. Entre os pesquisados, 54% atuam diretamente no combate à pandemia da Covid-19.
Ações e legado da SES
As ações e o legado que a Secretaria da Saúde (SES) deixa para o Rio Grande do Sul, neste ano de pandemia de coronavírus podem ser observados em diversas frentes de atuação implementadas no decorrer do ano de 2020 e início de 2021.
– Ampliação no número de leitos na rede hospitalar gaúcha em mais de 115%. Em março de 2020 a rede hospitalar gaúcha contava com 933 leitos, chegando a 2.018 em janeiro de 2020.
– Compras de equipamentos para Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), como respiradores e monitores. Parcerias com entidades e empresas privadas para doação e consertos de equipamentos.
– Distribuição de mais de 15 milhões de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para profissionais da saúde de municípios e hospitais, assim como a destinação de recursos oriundos de emendas parlamentares das bancadas estadual e federal.
– Organização e transferência de recursos destinados ao atendimento da Covid-19, com a assinatura de mais de 500 termos aditivos e contratos feitos com hospitais.
– Novas propostas para 2021, como a regionalização da saúde e a conversão dos leitos de UTI habilitados para Covid-19 em leitos de UTI geral.