Na noite de sexta-feira (1), Luiz Francisco Schmidt passou o cargo de prefeito para Paulo Polis, diga-se de passagem, uma das transições mais tranquilas, sem “ranço”. Schmidt e Polis se portaram como dois estadistas, pensando primeiro no desenvolvimento da cidade e deixando as divergências políticas de lado.
Seguindo a tradição, Schmidt deixou o local e desceu as escadarias do palácio municipal com alma lavada. Afinal, aqueles que no final do seu primeiro mandato o acusavam moralmente e psicologicamente, neste segundo mandato fizeram parte do seu governo e o defenderam com unhas e dentes.
Imagino, o que se passava na cabeça de Schmidt em cada degrau que pisava durante a saída do palácio municipal. Até porque, muitos que o acusavam moralmente sucumbiram ou a sociedade erechinense os sepultou definitivamente da carreira política.
Por Egídio Lazzarotto