Aprovado por unanimidade em junho do ano passado, o projeto que torna obrigatória a inserção do símbolo do autismo em placas de atendimento preferencial ainda enfrenta dificuldades para funcionar plenamente no município. Na última sessão ordinária, realizada na segunda-feira (23), a vereadora Sandra Picoli (PCdoB) questionou o Poder Executivo acerca da demora para emissão das carteirinhas para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), já que é justamente este documento que viabiliza o atendimento preferencial mediante apresentação.
Em fevereiro deste ano, a parlamentar se reuniu com representantes do Executivo, que garantiram rapidez na definição de qual secretaria/órgão público ficaria encarregada da confecção das carteirinhas. “Buscamos esclarecimentos em relação ao porquê de tanta demora. Qual a previsão do início de emissão das carteirinhas e qual o órgão ficará responsável pela produção. Os autistas dependem deste documento para identificação na hora do atendimento em fila preferencial, evitando qualquer tipo de constrangimento a eles e a seus respectivos familiares”, explica Sandra. Após a leitura no plenário da Câmara, o requerimento de informações foi encaminhado ao setor competente da Prefeitura.