O Rio Grande do Sul lidera o ranking nacional com o maior número de redes empresariaisassociativas e centrais de negócios. As redes são empresas que se unem, enquanto as centrais surgem de uma iniciativa para compartilhar serviços para várias companhias. Aqui no Estado, há 93 operações desses modelos, representando 18% das 512 do país. Na sequência, vêm São Paulo, com 90 redes, e Minas Gerais, com 82.
Os segmentos que se destacam no mercado gaúcho são: supermercados, farmácias e materiais de construção, além de móveis e autopeças, segundo o Observatório Brasileiro de Redes e Centrais de Negócios.
– Elas se unem para comprar em conjunto e ganhar força no mercado – diz Aline Michelin, diretora de Operações da Área Central, empresa que realizou o estudo em parceria com a entidade.
Entre as atividades que os grupos realizam, estão compras de insumos e vendas em conjunto; padronização de fachada de loja; e definição de marca própria. Cada um define seu regramento.
A liderança gaúcha, segundo o professor Douglas Wegner, da Fundação Dom Cabral, se deve ao programa público Redes de Cooperação, que motiva empresas a criarem os grupos. Ele cita ainda o apoio do Sebrae para capacitar empresários e a inspiração gerada pelas próprias iniciativas que já existem. Em uma observação importante, Wegner salienta que a taxa de sobrevivência dos negócios em rede é maior do que das empresas que atuam individualmente.
Fonte: GZH