“Renda fixa é uma oportuna, segura e viável forma de investimento atual”, diz Lichtenstein

O cenário econômico é mesmo versátil, com opções para todo o tipo de investidor e é claro, sempre de olho nas movimentações do mercado. Sendo assim, o tema renda fixa foi abordado no TL News desta quarta-feira (17), com o comentarista econômico, Tulio Lichtenstein.

Ele lembrou que há cerca de um ano, a taxa Selic era de em torno de 8% e 9%. “Na época, orientávamos o investidor para buscar outras linhas para aplicar os seus recursos, não ficando apenas no básico, poupança, CDB, CDI, linhas mais arrojadas. Hoje já é diferente, a Selic segue na casa de 13,75%, o que torna a renda fixa muito atrativa”, disse.

O investidor que não quer assumir grandes riscos e se preocupar com as oscilações do mercado, a hora é agora. “A renda fixa tem duas possibilidades, prefixada e pós-fixada. Pós-fixada são investimentos atrelados ao CDI e Selic. Prefixada, você determina uma taxa, um percentual que irá render num determinado período. Por exemplo, você tem R$100 mil, R$30 mil ou R$10 mil e quer ver quanto vai rentabilizar seis meses, 12 meses ou mais.  Neste caso, não tem os riscos da variação da taxa Selic”, exemplificou.

Tais investimentos, reserva financeira, atrelada a taxas pós-fixadas e prefixadas ao CDI é a mais “oportuna, segura e viável forma de investimento atual”, comentou Tulio Lichtenstein.

Segundo comentarista econômico, “com R$100 já é possível iniciar um investimento. Não precisa um valor elevado, basta procurar a instituição financeira no qual recebe o seu salário e já pode começar fazer investimentos. Porém, tem uma situação que precisa atenção e tem que ter muito cuidado. As aplicações feitas em CDB, CDI e renda fixa, no momento que vai sacar o valor existe a incidência do imposto de renda”, afirmou.

Ainda complementou dizendo que a “tabela do imposto de renda é regressiva, atua sempre em cima do rendimento. Ela começa com 22,5% se sacar até seis meses, se sacar em um ano vai atrelar 20% o imposto de renda em cima do rendimento, até chegar acima de dois anos, reduzindo para 15%. Também é preciso avaliar, em alguns casos a velha poupança é mais viável, pois passados os 30 dias não paga IR e IOF. Minha dica ao trabalhador e MEI que tem valores menores e quer começar fazer aportes, se for a longo prazo a renda fixa é o melhor caminho, mas se em seis meses ou um ano retirar, aí a poupança é mais viável”, finalizou.

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